Apesar de não ter sido derrotado nos dois primeiros jogos em que comandou o Vasco, Marcelo Oliveira identificou logo o problema mais urgente no time: o número reduzido de conclusões a gol. Mesmo quando disputava a liderança ponto a ponto com o Atlético-MG, a média não era alta e virou a pior entre os outros 19 rivais no segundo turno. Após uma cobrança interna, o recado parece ter sido entendido, já que, contra o Figueirense, o recorde do clube foi batido: 21 chutes.
A vitória por 3 a 1, em São Januário, poderia ser até mais ampla, diante de tantas tentativas de Juninho, Alecsandro, Tenorio - que, somados, arriscaram 13 vezes -, e companhia. O desafio, agora, é manter essa intensidade longe de casa para que a equipe volte a vencer, o que não ocorre há dois meses ou cinco rodadas, e siga em vantagem na briga pela vaga na Libertadores.
- Temos nos cobrado, principalmente fora de casa, para agredr mais, ter mais movimentação quando tivermos a posse de bola. Temos criado pouco e isso acabou atrapalhando a nossa equipe nos últimos resultados. Contra o Figueirense, criamos bastante mesmo e podemos tomar como referência para fazermos o mesmo contra o Atlético-GO, e até o Alecsandro, por exemplo, poder concluir mais e nos ajudar a vencer - avaliou o lateral Thiago Feltri.
Com essa evolução, os números pularam de 9,5 para 10,6. Acima dos cruz-matinos estão o Santos (10,7), Fla (10,9) e Cruzeiro (11). No topo, Náutico (13,6), Inter (13,5) e Portuguesa (13,2).
O volante Wendel ressaltou a maturidade demonstrada pela virada e pela insistência e versatilidade do Vasco em campo.
- A maturidade que temos apareceu de novo, sempre ultrapassando os momentos difíceis.
Fonte: GloboEsporte.com