Técnico interino do Vasco por um jogo, Gaúcho aproveitou seu destaque na vitória sobre o Palmeiras, no último dia 12, e anunciou que pensava em deixar o clube e voltar a trabalhar como treinador. A saída, no entanto, só deve acontecer se ele não receber o aumento pedido ao presidente Roberto Dinamite, a quem trata como “irmão”. O auxiliar acredita que foi alvo de covardia em 2010, quando, sob muita pressão, acabou deixando o cargo hoje ocupado por Marcelo Oliveira, e jamais teve um reajuste. Ofuscado no clube, Gaúcho sente-se desvalorizado e diz que tem propostas, mas não deseja ir embora.
Por enquanto, ele se mantém como o conselheiro fiel de Oliveira, com quem jogou no Botafogo no início da década de 80. Os dois andam juntos no campo diariamente. O novo comandante está conhecendo o elenco e requisita a vivência do amigo para se informar sobre características de cada atleta. O desmanche da equipe de profissionais que trabalhou com Gaúcho nas categorias de base também o fez balançar, mas seu nome foi poupado dos cortes. Diante da crise política que enfrenta em São Januário, Dinamite o avisou que não há previsão para resposta.
Fonte: Blog Primeira Mão - GloboEsporte.com
