São Januário é um caldeirão. Para o bem e para mal. O técnico Cristóvão Borges, por exemplo, ‘ferveu’ este mês, não aguentou a pressão e pediu demissão após ser goleado pelo Bahia em casa. Marcelo Oliveira chegou há duas semanas, comandou o time em duas oportunidades, mas ainda não sentiu o gostinho de atuar em São Januário, o que finalmente vai acontecer sábado, diante do Figueirense. Qual será a reação da torcida? Esta é a pergunta que já começa a tomar conta da Colina.
Por mais que Marcelo ainda esteja introduzindo sua filosofia no Vasco, o time entrará em campo com a obrigação de vencer para não correr risco de sair do G-4 após 51 rodadas consecutivas no Campeonato Brasileiro—o São Paulo, quinto colocado, está apenas dois pontos atrás. Para aumentar a responsabilidade do novo comandante, o Figueirense tenta desesperadamente deixar a zona de rebaixamento.
“A gente não sabe como vai ser a reação dos torcedores, mas temos de pensar positivamente. Primeiramente, esperamos um bom público. Depois, queremos o apoio dos vascaínos para conquistarmos os três pontos. Nossa ideia é que tudo saia do jeito que a gente planejou para o Marcelo Oliveira fazer uma boa estreia em casa”, disse o goleiro Fernando Prass.
Em seu primeiro dia como treinador do Vasco, Marcelo Oliveira acompanhou o jogo entre o Gigante da Colina e o Palmeiras ao lado do presidente do clube, Roberto Dinamite, na sala da presidência. De lá, viu o carinho da torcida na vitória por 3 a 1.
Após a saída de Cristóvão, a diretoria do Vasco não perdeu tempo e correu atrás de Marcelo, que havia sido demitido do Coritiba. O treinador chegou a São Januário com um alto índice de aprovação entre os torcedores, que gostaram do trabalho dele à frente do Coxa, vice-campeão da Copa do Brasil em 2011 e neste ano.
Fonte: Marca Brasil