A consulta de Roberto Dinamite ao departamento jurídico sobre a possibilidade de repatriar Diego Souza, como mostrado pelo LANCENET!, não foi à toa e tem explicação técnica. Basta dar uma olhada no aproveitamento do Vasco após sua saída. Houve uma queda de 20%, com o time perdendo posições na tabela do Campeonato Brasileiro.
Antes da saída de Diego, o Vasco, entre 2011 e 2011, tinha aproveitamento de 63%, com 56 vitórias, 27 empates e 20 derrotas. Após ele ter ido para a Arábia, esse número caiu para 43%, com 5 vitórias, 5 derrotas e 6 empates.
De fato, o time não encontrou uma forma de jogar sem Diego. Carlos Alberto, que vem fazendo a função, ainda não encaixou. Antes um problema para Cristovão, agora Marcelo Oliveira também tenta encontrar a formação ideal.
Contrário desde o início à venda do meia, Dinamite expôs claramente aos adgovados vascaínos a vontade de repatriar o jogador, de olho em alguma brecha por quebra de contrato. Mas a tarefa não seria das mais fáceis.
O Cruz-Maltino deu entrada na Fifa, com toda a documentação pronta, na tarde desta quarta-feira, mas exigindo apenas que o Al-Ittihad (SAU) pague o que deve. E, em um primeiro momento, as atenções estarão voltadas somente para isso, pois o clube necessita do dinheiro para se reequilibrar financeiramente (o Vasco tem pouco mais de R$ 5 milhões a receber).
Para pensar em ter Diego de volta, somente se os árabes persistirem em não pagar ou sinalizarem à Fifa que não têm condição de quitar a dívida. De qualquer forma, seria necessário um acordo entre os clubes e com o próprio jogador, que, inclusive, já recebeu luvas.
Agora, segundo a diretoria vascaína, é necessário aguardar que o Ittihad seja notificado para tomar qualquer outra decisão.
A Traffic, detentora de 77% dos direitos do meia, participa da ação junto ao Vasco para receber o dinheiro dos árabes. A empresa também não viu a cor do dinheiro.
– Estamos em sintonia com o Vasco e tão incomodados quanto o clube – disse Fernando Gonçalves, diretor da Traffic.
Fonte: Lancenet