O meia Juninho Pernambucano distribuiu elogios e críticas com a mesma facilidade que costuma organizar o meio-campo do Vasco, em entrevista ao Arena Sportv, nesta quarta-feira. Os elogios, o armador vascaíno guardou para Rogério Ceni e Marcos Assunção, quando perguntado sobre quem seria o melhor batedor de faltas do Brasil.
“O melhor historicamente é o Rogério. Mas hoje o Assunção é mais regular, participa mais dos gols do seu time. Eu parei de treinar um pouco por opção, não queria voltar ao Brasil e apenas ficar na bola parada, queria participar do jogo. Foi assim que me tornei um grande jogador no Lyon. Se você pegar a carreira dos três, o Rogério foi o melhor. Há uma diferença pequena entre nós, talvez eu consiga pegar um pouco mais de efeito na bola, mas hoje em dia o melhor, sem dúvidas, é o Marcos Assunção”, afirmou o meia, eleito em 2011 pelo físico inglês e especialista no assunto Ken Bray, da Universidade de Bath, o melhor batedor de faltas da história.
Por outro lado, sem citar nomes e criticando a "mentalidade do jogador brasileiro", Juninho não deixou de alfinetar alguns atletas que, em sua visão, deixam cedo demais a Europa por mostrarem pouco empenho, exigindo ainda nas equipes brasileiras o mesmo salário que ganhavam no Velho Continente.
“Eu acho que são jogadores que não gostam de treinar, disputar posição. Na Europa, a concorrência é maior, mais difícil. Acho que eles voltam para o futebol brasileiro por falta de opção lá”, afirmou.
Juninho voltou ao Vasco em 2011, após passar nove anos no Lyon e dois no Al-Gharafa, do Catar. Nesta passagem pelo Cruzmaltino, os números parecem estar a favor do jogador, apesar de seus 37 anos. Na atual edição do Campeonato Brasileiro, por exemplo, ele marcou cinco gols e deu seis assistências.
Fonte: Superesportes