Os dias de seca chegaram ao fim em São Januário. Nesta quinta-feira, a Cedae, empresa estadual responsável pelo fornecimento de água, cumpriu o acordo feito nessa quarta e voltou a abastecer o Vasco, que passou a última semana tendo de recorrer a caminhões-pipa. O clube deve mais de R$ 1,3 milhão por quatro meses de atraso no pagamento. O valor será parcelado em 36 vezes.
O problema gerou mal-estar no clube. Alecsandro disse que se sente desvalorizado com tantas más notícias extracampo, como patrimônio do clube. Além disso, dirigentes trocaram farpas em um programa da Rádio Manchete na noite de quarta-feira. O vice-presidente jurídico do clube, Aníbal Rouxinol, declarou que a culpa pela interrupção no fornecimento de água em São Januário foi do departamento financeiro. Em resposta, o ex-vice de finanças e ainda vice geral, Nelson Rocha, avaliou a declaração de Rouxinol como “imbecil”.
Mesmo com parte dos treinos transferidos para o CFZ e a viagem para Varginha, onde o time enfrentou o Cruzeiro, no domingo, foi necessário acionar caminhões-pipa para cobrir o consumo de 60 mil litros diários. Em alguns banheiros, o funcionamento da água era irregular, e a ordem no estádio era economizar em locais como restaurantes e lanchonetes. Água mineral em galões foi a saída provisória. Na quarta, um homem sofreu um tombo ao subir na marquise do estádio, sem qualquer equipamento, para despejar água na cisterna. Ele não se feriu.
Fonte: GloboEsporte.com