A CBF reservou a sexta-feira para resolver as pendências jurídicas do Vasco com relação à inscrição de dois jogadores. De manhã, Renato Silva foi regularizado após ganho de causa amparado pela Fifa contra o clube chinês que não cumpriu acordo liberatório. No início da noite, foi a vez de Dakson aparecer no Boletim Informativo Diário (BID) da entidade e confirmar que sua situação de trabalho está resolvida, após quase dois meses só treinando no clube.
Assim, o meia, revelado pelo Fluminense, poderá estrear quando o técnico Marcelo Oliveira achar necessário. Ele estava no Lokomotiv Plovdiv, da Bulgária, e sua contratação é vista com "nariz torcido" por parte da diretoria, já que se trata de indicação do empresário Pedrinho Vicençote, ex-jogador que cedeu seu terreno de Itaguaí para ser CT da base. Para se ter ideia de sua "fama", a página que disponibiliza as atualizações não exibe nem foto de Dakson, de 25 anos. Reforços do Marcílio Dias e Guarany-CE, por exemplo, têm imagens pessoais.
O negócio, aliás, quase melou por ter sido concretizado no limite da janela de transferências europeias. O fuso horário causou confusão, e a documentação não teria chegado a tempo. Há dez dias, a Fifa deu parecer positivo, e o Vasco pagou cerca de R$ 460 mil aos búlgaros.
Ainda assim, apesar da desconfiança, quando tem a chance de disputar uma movimentação tática, Dakson mostra intimidade com a bola e também bons chutes de média e longa distância. Na maioria das vezes, porém, sequer era relacionado para compor o time reserva. O setor é carente de opções, o que lhe assegurar uma brecha ainda neste Brasileirão. Juninho, Felipe e Carlos Alberto e o jovem Jhon Cley, em tese, disputam duas vagas. Marlone, recém-egresso dos juniores como o último, não teve oportunidades na lista do ex-técnico Cristóvão Borges.
Fonte: GloboEsporte.com