Ao entrar em campo nesta segunda-feira, Felipe era o centro das atenções. Cada passo do meia, que jogou futevôlei na praia no último domingo mesmo vetado do time que foi goleado pelo Bahia, seria vigiado. Sem se importar com a polêmica, fez questão de repetir a dose na modalidade durante o aquecimento, em São Januário. Ele reuniu alguns companheiros que não têm sido relacionados, como Abuda, Dakson e Renato Augusto, para bater uma bola rápida.
Logo depois, o técnico Cristóvão Borges reuniu os jogadores que tinha à disposição para uma atividade tática. Apenas os que não participaram da derrota por mais de 45 minutos estiveram no gramado, o que, diante do batalhão de desfalques, quis dizer um elenco dividido. Felipe se juntou a nomes como Rodolfo, Tenorio, William Matheus e Wendel, por exemplo. Destes, pelo menos os dois últimos, que estavam suspensos, serão titulares.
O Maestro dependia de seu desempenho nesta movimentação para ser liberado para encarar o Palmeiras, nesta quarta-feira, na Colina. Ele perdeu os últimos três jogos do time. O médico Albino Pinto e até Cristóvão não viram problema na atitude do camisa 6, que vinha iniciando os treinos com bola no fim da semana passada.
No clube, o clima era tão complicado quanto dentro de campo, em que os semblantes fechados e movimentação em ritmo forte foram marcantes. Os porteiros tiveram a orientação de conferir minuciosamente a entrada de cada pessoa, sob a alegação de que havia a chance de protestos se repetirem. Apenas os sócios e membros da imprensa estavam liberados. Normalmente, o Vasco permite o acesso de torcedores a suas dependências para fotos e autógrafos.
Fonte: GloboEsporte.com
