Para o goleiro Fernando Prass, o Vasco pode usar os atalhos da vitória sobre a Portuguesa, no último sábado, para superar o Bahia, neste domingo, em São Januário, também palco do jogo em questão. A situação das equipes não é muito diferente (os paulistas eram 13º, e o Tricolor é o 15º), e o esquema tático deve ser cauteloso, priorizando a marcação. Por isso, é necessário paciência.
- Dá para fazer um parâmetro, mas a Portuguesa estava numa situação melhor, vinha de vitória por 3 a 0 sobre o Palmeiras. O Bahia até está em um momento bom, deu uma respirada, mas vive outra pressão, porque tem times por perto na zona de rebaixamento. Então é complicado da mesma forma. De qualquer forma, o jogo deve mostrar características semelhantes às do contra a Portuguesa. Creio que, para eles, o empate não seria um mau resultado, porque sabem que o Vasco costuma exercer seu mando de campo. Especialmente no início eles vão querer tirar nossa tranquilidade, formando uma linha atrás e deixando a iniciativa para nós. E não podemos dar espaço nem apressar as jogadas - analisou o camisa 1.
O grande diferencial em relação ao fim de semana passado talvez seja o time desfigurado que o Vasco vai ter de utilizar. Mas, para Prass, não adianta pensar nisso, já que o Brasileirão exige adaptação de todos, e o clube não pode pensar em perder mais pontos se quiser o título.
- O ideal é ter todos os jogadores à disposição e tempo para treinar para criar uma mecânica maior de jogo. Mas não temos isso e não dá para ficar lamentando. Superamos tantas coisas e sempre aparece mais uma. É tentar acertar o time para não acontecer os erros que vinham acontecendo. Quando não se trabalha muito, é normal aparecer mais falhas.
Fonte: GloboEsporte.com