As passagens por Flamengo, Palmeiras e futebol alemão ajudaram, e o complemento veio com a proximidade com Dedé, ícone do setor no Vasco e no país. Assim, Fabrício, mesmo aos 22 anos, já tem história para contar. Próximo de sua quinta partida no Brasileirão, o zagueiro crê que tem dado conta do recado, agora ao lado de Douglas, e pode até dar uma de professor para garotada que está começando. No domingo, Dieyson, de 18, pode estar a seu lado na lateral, pois William Matheus está suspenso, Thiago Feltri, machucado, e Wendel, outro canhoto, também cumpre gancho por cartões.
- Tento sugar ao máximo no dia a dia as coisas boas que o Dedé e o pessoal todo passa para crescer e evoluir. Falta muito, mas já tenho uma certa experiência. Fico na minha e acho que tenho correspondido É um garoto bom (Dieyson), que, se for escolhido, tem tudo para fazer excelente partida. Se rolar uma insegurança, posso ajudar, dar tranquilidade porque a pressão é grande. Mas acho que todos têm sua responsabilidade. Chega no profissional sabendo o fardo que carrega, tem de ter a capacidade de fazer seu papel - afirmou o camisa 3.
O acerto com o parceiro mais frequente, que também se firmou ao longo da competição, é fruto de muita conversa, segundo Fabrício, que é só elogios às características de Douglas.
- Admiro muito o Douglas pelo trabalho dele e pela perseverança. Esperou a chance chegar e fez por merecer, foi premiado. É rápido, bom pelo alto...é um cara que surpreendeu a muita gente e fico feliz de fazer dupla com ele - disse.
Em duas das quatro vezes em que entrou em campo, o zagueiro saiu sem sua defesa levar gol. Mas, curiosamente, não venceu nenhum jogo. Foram quatro empates. Contra o Bahia, em São Januário, pintou mais uma oportunidade para quebrar o "jejum". Vale lembrar que Dedé está fora por servir a Seleção Brasileira, e Renato Silva e Rodolfo também não têm condições do jogo. O primeiro ainda não está regularizado, e o segundo se recupera de lesão.
Fonte: GloboEsporte.com