O Vasco vai receber até o início da próxima semana o pedido de demissão de Humberto Rocha, que atuou como coordenador da base no clube por quatro anos. Sem atingir os resultados esperados, o profissional é o primeiro nome de uma série de mudanças que devem acontecer a nível das categorias inferiores. Os resultados ruins nas duas últimas temporadas, em especial do time de juniores, causam desgaste e contestação quanto ao trabalho desenvolvido.
Ainda neste mês de setembro está prevista a transferência completa da estrutura para o CT de Itaguaí, alugado pelo empresário Pedrinho Vicençote. O local foi reformado e, após ser alvo de investigação do Ministério Público devido às condições precárias - Wendel Venâncio, de 14 anos, morreu enquanto realizava um teste -, agora deve operar com o aval de todas as esferas.
Por problemas financeiros, a diretoria chegou a suspender as viagens de olheiros, contribuindo para a queda de qualidade, já que a captação de reforços é um dos meios mais produtivos para se revelar talentos. Uma das provas é o volante Romulo, piauiense que chegou a São Januário com 18 anos, em 2009, vindo do futebol pernambucano. Chegou à Seleção Brasileira, foi às Olimpíadas, em junho, foi vendido por R$ 20 milhões para o Spartak Moscou, da Rússia.
A tendência é que outros nomes deixem o Vasco. Há uma corrente que não aprova a escolha de pessoas próximas ao presidente Roberto Dinamite para cargos técnicos e diretivos. Campeão brasileiro e da Libertadores pelo clube, o ex-zagueiro Mauro Galvão é visto com bons olhos para a base desde que foi sondado para ser o executivo do profissional, substituindo Rodrigo Caetano, que foi o Fluminense. Ele já trabalhou na função no Grêmio e no Avaí.
Fonte: GloboEsporte.com
