O jogo contra o Náutico, em Recife, foi exatamente dois anos após a estreia de Fellipe Bastos pelo Vasco. Em 2010, no Castelão, o garoto de 22 anos estreava no dia 4 de setembro contra o Ceará e fazia o primeiro de seus 11 gols marcados em 90 jogos feitos até hoje pelo time de São Januário. Ainda assim, o cabeça de área com características ofensivas nunca caiu nas graças da torcida vascaína. No protesto da semana passada, Bastos foi um dos mais ofendidos pelo grupo de uma facção organizada do Vasco.
Nesta quinta-feira à tarde, o Vasco desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Na noite anterior, a inspiração de Bastos em mais um chute de longa distância foi fundamental para o time sair com um empate de 1 a 1 contra o Náutico no estádio dos Aflitos. Sem Wendel, suspenso, a tendência é que Bastos siga como titular. E ele não teme resistência dos torcedores na partida de domingo, em São Januário.
- Não preciso provar nada para a torcida, preciso provar para o Cristovão - disse o volante vascaíno, que agradeceu as chances que recebe do técnico.
- Ele (Cristovão) me dá oportunidade e respaldo para que eu possa entrar em campo e mostrar tudo aquilo que eu faço nos treinamentos - afirmou Fellipe Bastos.
O Vasco está em quarto lugar no Brasileiro e bate no domingo, diante do Bahia, o recorde - do Cruzeiro entre 2003 e 2004 - de 47 rodadas sem sair da zona de classificação para a Libertadores. Ou seja, vai completar 48 jogos entre os quatro primeiros colocados na tabela de classificação.