Os presidentes de Botafogo e Flamengo estiveram reunidos nesta terça-feura no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) para tratar com representantes do poder público do problema da violência causada pelas torcidas organizadas. Os mandatários de Fluminense - Peter Siemsen - e Vasco - Roberto Dinamite - foram convidados, mas compareceram.
A principal sugestão do encontro foi do presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes. No entendimento dele, a ampliação do Juizado Especial Criminal (Jecrim) para todos os locais de jogos do estado do Rio servirá como medida para coibir a violência das torcidas organizadas. Atualmente, apenas Engenhão, São Januário e Maracanã (que está em obras) têm o serviço.
A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, por sua vez, ressaltou a necessidade de o poder público orientar os dirigentes do clubes a respeito da atuação para evitar atos violentos entre torcedores. Tanto Patrcia, quanto Mauricio, negaram que suas respectivas instituições repassem ingressos ás facções.
Os cartolas foram recebidos pelo presidente do Tribunal, o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. A reunião, à portas fechadas, ainda teve participação de representantes da Polícia Civil, além do Ministério Público, que recentemente puniu facções de Vasco e Flamengo.
A discussão sobre a segurança entre as autoridades nos estádios foi retomada na semana passada, quando a Polícia Civil anunciou a criação do Núcleo de Apoio a Grandes Eventos, que vai atuar na prevenção de atos violentos das organizadas e outras práticas ilegais, como cambistas.
Fonte: Lancenet