Há praticamente um mês, pela 15ª rodada, o Vasco vivia um de seus momentos mais especiais no Campeonato Brasileiro, ao sair vitorioso de um jogo fora de casa, sob forte chuva e com roteiro cinematográfico: Juninho, no primeiro retorno a sua terra natal, marcou de falta, e Tenorio anotou um gol de placa. Na ocasião, o adversário era o Sport, o palco era a Ilha do Retiro, na mesma cidade do próximo duelo do time de Cristóvão Borges, que deseja reescrever a história.
A motivação, agora, vem do fato de que, de lá para cá, o Cruz-Maltino sequer pontuou longe de São Januário. Foram quatro derrotas - para Atlético-MG, Grêmio, Fla e Flu, sendo que os clássicos aconteceram no Engenhão, e não fora do Rio. E, claro, da necessidade de retomar os trilhos na caça ao título nacional, que na noite de 8 de agosto era algo muito mais claro, uma vez que a disputa ponto a ponto com os mineiros costumava dar o tom na competição.
- Aquele jogo contra o Sport foi bacana. Defendemos bastante, fomos concentrados e fizemos os gols no segundo tempo. Espero que seja assim também nos Aflitos. Se neutralizarmos os atacantes e os laterais, com certeza vamos voltar de Recife com um bom resultado - ensinou o volante Wendel, que então crescia sua invencibilidade para seis partidas pelo Vasco.
Além da queda de rendimento, que colocou a qualidade do time em xeque ao chegar a seis rodadas sem vitória, o adversário é o Náutico, no estádio dos Aflitos, quarta-feira, local onde os alvirrubros asseguraram sete de seus oito triunfos no Brasileirão - três deles em sequência recente. O que é digno de muito respeito pelos jogadores vascaínos, antes de viajar.
- O Náutico é uma equipe de jogadores experientes, de qualidade e que dentro de casa é sempre difícil de ser vencida. Por exemplo, derrotou o São Paulo. Sabemos da qualidade do conjunto do adversário, e com certeza será mais um jogo difícil e complicado.
Fonte: GloboEsporte.com
