Um mês depois de acertar a venda de Diego Souza para o Al Ittihad, da Arábia Saudita, o Vasco ainda não recebeu os quase R$ 6 milhões pela transferência de seu ex-camisa 10. O dinheiro está retido na CBF devido a uma decisão judicial que determinou a penhora do valor.
Para solucionar o problema e amenizar parte da crise financeira do clube, o departamento jurídico vascaíno solicitou à CBF uma explicação para o motivo da penhora. A expectativa é que durante esta semana os advogados do Vasco negociem com a entidade e a Justiça a liberação do dinheiro, que corresponde a 33% dos direitos econômicos do jogador.
Além da retenção da verba correspondente à venda de Diego Souza, o Gigante da Colina tem sofrido recentemente outras penhoras de renda. No mês passado, a Justiça garantiu ao ex-atacante Romário — que cobra do Vasco dívida avaliada em R$ 52 milhões — um percentual dos direitos econômicos dos jogadores Dedé, Eder Luis, Fellipe Bastos e Nilton, além de parte das cotas de televisão e de patrocínio.
O clube, por sua vez, está tentando recorrer da decisão e pediu, em juízo, que Romário apresente os documentos que comprovem a dívida alegada. O processo será analisado pela 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro e, caso seja deferido, Romário terá cinco dias úteis para apresentar à Justiça os comprovantes.
O Gigante da Colina também está enfrentando muitas dificuldades para receber as cotas semestrais de patrocínio da Eletrobras. Como o clube não tem as certidões negativas de débito com a União, o dinheiro — R$ 16 milhões anuais — só chega aos cofres do Vasco depois de ser liberado pela Justiça, consequência de uma ação movida pelo Sindicato de Funcionários de Clubes.
Fonte: O Dia online