Há 24 horas, Cristóvão Borges completava um ano de trabalho à frente do Vasco. Mas a data expressiva, alcançada com a regularidade do time durante o período, mesmo após o baque do AVC de Ricardo Gomes, não tem clima para comemoração, já que o treinador vive seu pior momento. Com a derrota por 2 a 0 para o Grêmio (a terceira seguida), na noite desta quarta-feira, no Olímpico, já são cinco rodadas sem vencer e nove pontos longe do líder Atlético-MG. Abatido, ele evitou dar explicações e destacou a necessidade de trabalhar (confira os melhores momentos).
- Tem que se voltar ao trabalho, não tem jeito. Qualquer explicação não vai ser boa agora. Precisamos de uma vitória para quebrar isso e aí voltar a pensar em uma sequência. É um momento delicado, sabemos disso e vamos minimizar os erros para mudar. Buscamos alternativas, soluções e elas têm de aparecer em algum momento - disse.
Como jamais havia liderado o elenco cruz-maltino diante destas dificuldades, Cristóvão indica que assimilar o que ocorre e manter a confiança em meio à má fase são obstáculos duros. Ainda assim, com 18 rodadas em disputa, não joga a toalha para as chances de título.
- Com toda a certeza (pode ser campeão). É uma sequência negativa que nunca aconteceu conosco, é uma situação nova que não estamos sabendo lidar. É, claro, o pior momento que nós já vivemos no Vasco e temos um grupo acostumado a vencer. Mas o trabalho vai seguir firme, não podemos distanciar mais dos primeiros. O que vale sempre é a próxima partida. Ficamos sempre chateados e abatidos, mas o futebol não te dá tempo de lamenta - reforçou.
Com 35 pontos, o Vasco mantém o quarto lugar, mas está a nove do Galo, a oito do Fluminense e a cinco do próprio Tricolor Gaúcho. Logo atrás, com 31, São Paulo (que joga nesta quinta), Cruzeiro e Inter estão próximos. O aproveitamento, que já foi maior do que 75%, agora está em 58,3%, o que, em outros anos, ainda levaria o time à Libertadores.
O próximo rival é a Portuguesa, sábado, em São Januário
Fonte: GloboEsporte.com
