Com Dedé na seleção brasileira, Douglas elogiado pelos críticos e o goleiro Fernando Prass há sete jogos sem sofrer gols, a defesa do Vasco era a grande arma do time até a 15 ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, nas últimas quatro partidas do turno, o setor acumulou falhas, viu a média de gols sofridos dobrar e se tornou o grande "vilão" da queda do time na competição.
Nas 15 primeiras partidas do torneio, o Vasco havia levado apenas 11 gols, com uma excelente média de 0,73 gol sofrido por jogo. Já na sequência que determinou a queda de rendimento do time no Brasileiro, foram seis gols em quatro jogos, dobrando a média para 1,5 gol sofrido a cada duelo.
Os gols sofridos contra Atlético-MG (1), Coritiba (2), Flamengo (1) e Fluminense (2) incomodam o zagueiro Dedé, um dos líderes da defesa vascaína. No entanto, para ele, parte da culpa do aumento destes números é causado por "fatores externos", como os erros de arbitragem que acabaram prejudicando um time.
Culpa da arbitragem
"É claro que tivemos uma queda de produção, mas toda hora tem um erro deles [árbitros] que acabam nos atrapalhando. É difícil jogar assim. É um impedimento aqui, uma falta na barreira ali, uma falta do atacante que não é marcada... São fatores externos que têm nos prejudicado muito. Vamos nos concentrar para esquecer isso e trabalhar mais. Precisamos reencontrar a boa fase dos últimos jogos que ficamos sem levar gols", analisou o zagueiro ídolo dos cruzmaltinos.
O técnico Cristóvão Borges minimizou os números da defesa e disse que os problemas do time estão no ataque, principalmente na hora da última finalização. "Estamos precisando caprichar mais na finalização, na hora de coloca para dentro. Está ocorrendo essa dificuldade. Até mesmo na hora do gol [contra o Fluminense] foi difícil de empurrar a bola para dentro", disse o treinador.
E o Vasco terá pouco tempo para tantos ajustes. Após mais uma derrota na competição, no sábado, contra o Fluminense, a equipe voltará a campo já nesta quarta-feira. O time encara o Grêmio, adversário direto na briga dentro do G-4, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela sequência do Campeonato Brasileiro.
Fonte: UOL