Demorou, mas o Vasco, enfim, conseguiu a aprovação de suas instalações para as categorias de base junto ao Ministério Público e à 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso. Na manhã desta segunda-feira, a visita técnica constatou boas condições dos alojamentos, que há dois meses eram criticados em relatórios da equipe da juíza Katerine Nygaard. Com novos ar condicionados, reforma completa dos banheiros, além do refeitório, que já estava pronto, o clube, assim, evitou a interdição dos seus alojamentos.
Para se adequar à pressão da Justiça, que marcou vistoria para esta manhã, o clube mobilizou 20 funcionários que trabalharam em tempo integral, de terça-feira até este domingo, comprou novos equipamentos e deixou parecendo totalmente novas as instalações em São Januário.
- Foi uma obra que teve caráter emergencial, tivemos que acelerar, dar velocidade total para atender à Justiça. Porque senão teríamos que levar uns 60 garotos para um hotel, imagina a dor de cabeça que ia dar? - disse o advogado do clube Marcello Macedo.
O gerente de futebol, Humberto Rocha, disse que as obras demoraram um pouco mais porque o Vasco “não queria fazer maquiagem”.
- Os alojamentos são parte do patrimônio do Vasco. Já vínhamos fazendo as obras, mas, talvez, tenham demorado um pouco mais porque queríamos algo a contento de todos - explicou Humberto.
Os alojamentos reformados, porém, em pouco tempo podem ficar sem receber jovens atletas. Isto porque o clube espera reinaugurar até outubro as reformas também realizadas no centro de treinamento de Itaguaí.
- Quem vai ocupar o espaço depois de Itaguaí ainda não sabemos. Talvez possa ser usados pelos profissionais, em dias de treino em tempo integral, mas é algo que deve ser definido pela diretoria - afirmou o gerente da base.
O Vasco não divulgou quanto investiu nas reformas dos alojamentos de São Januário e de Itaguaí.
Fonte: Extra online