O ídolo Juninho Pernambucano foi o personagem principal do programa VascoTV, exibido na última quinta-feira (16/08), no Esporte Interativo. O reizinho que estreou pelo clube há 17 anos, no amistoso em Caicó, contra o Corinthians do Rio Grande do Norte, no dia 19 de julho de 1995 e no dia 26 de agosto do mesmo ano, na vitória sobre o Santos por 5 a 3, pelo Brasileiro, marcou seus dois primeiros gols da carreira, continua brilhando no cenário brasileiro.
Juninho em São Januário | Segundo Juninho, sua base familiar é um dos elementos chaves de sua carreira | Renata e Giovanna, filha mais velha do ídolo |
Por todos os locais que passou durante sua infância, o meia vascaíno mostrou seu talento, na maioria das vezes usou a faixa de capitão e sempre passou orientações para os companheiros sobre todos os adversários, o que no futuro acabou rendendo bons frutos.
- Sempre tive facilidade para aprender futebol. Nos dias dos meus jogos eu costumava chegar mais cedo para observar os adversários. Por sempre olhar os outros jogos, aprendia muito e passava orientações para os outros meninos. Sempre deu certo. Isso foi uma coisa até interessante porque no Lyon, por exemplo, a partir do tricampeonato, eu já anunciava a melhor forma para ganhar as partidas - revela Juninho.
A família foi outro ponto importante na carreira do jogador, além da dedicação dentro de quadra ou campo, buscada desde o início de sua carreira.
- Base familiar é tudo. Não tive infância com valores materiais, mas tive muito carinho e bons ensinamentos dos meus pais. Meu pai sempre passou muitas atitudes positivas, nunca chegou tarde em casa, sempre foi pontual com seus compromissos. O ensinamento que tive pela minha família foi muito importante para mim - garante o reizinho.
Futebol contra os pescadores e companheirismo de Renata
Jogar futebol nos finais de semana com seus primos, na praia Maria Farinha, no Litoral Norte de Pernambuco, era sagrado para Juninho. Embora inúmeras vezes tenha sido "barrado" por Gabriel, Marcos e Fernando, primos bem mais velhos, que tinham medo de que uma jogada mais dura deles ou dos pescadores da região, adversários de todas as "peladas", machucassem o magrinho Antonio Augusto Ribeiro Reis Junior.
- Juninho sempre era barrado por todos nós. Só entrava quando alguém cansava. Ele ficava sempre triste, mas não desistia de entrar na brincadeira. A insistência dele de querer jogar na praia era impressionante - comentou Gabriel, filho do dono da casa de praia que reunia a família nos finais de semana.
- Desde pequeno ele fez a diferença e chegou onde chegou porque sempre foi um ser humano batalhador e muito profissional, embora tenha sido muito feio - brincou Marcos.
Segundo os primos de Juninho, a carreira de sucesso de Juninho é fruto de muita dedicação e principalmente pelo companheirismo de Renata, esposa de Juninho.
- Renata sempre mostrou companheirismo, principalmente quando os dois tiveram que se mudar para o Rio de Janeiro, os dois ainda muito novos de Recife para encarar um desafio em outra cidade, sem conhecer ninguém. Ela foi e continua sendo muito importante na carreira dele. Talvez sem o apoio dela, ele não seria o que é hoje. Renata é um espetáculo como mãe e companheira - disse Gabriel.
O camisa 8 de São Januário também rasgou elogios para sua esposa e em tom de brincadeira, não concordou em ser chamado de feio.
- Beleza não está só na parte física. Meu coração sempre foi mais bonito do que eu, mas não acho que sou feio, eles exageraram um pouco porque se acham os bonitões. Minha esposa realmente é muito linda e uma grande companheira - frisou um apaixonado Juninho, pai de três filhas: Giovanna (16 anos), Maria Clara (11 anos) e Rafaela (cinco anos).