O alojamento que serve demoradia às categorias de base, em São Januário, foi interditado ontem pela juíza Katerine Jatahy Kitso Nygaard, da Vara da Infância e da Juventude. O Vasco terá agora cinco dias para melhorar as condições do local, ou indicar um lugar adequado para acomodar os adolescentes.
Caso o clube não cumpra a decisão judicial, terá as categorias de base fechadas (infantil ejuvenil), além de ser obrigado a devolver os adolescente às famílias e custear as despesas de viagem. Demonstrando tranquilidade, o coordenador das divisões de base do Vasco, Humberto Rocha, informou que o alojamento já passa por reformas e que o clube ainda não foi notificado pela Justiça.
“Está tudo pintadinho, arrumado, faltam apenas pequenos reparos no local. Em cinco dias tudo vai estar perfeito”, garantiu o dirigente, que rebateu as informações contidas no relatório do Ministério Público. Nele constam que as crianças viviam em situação precária. Camas sem colchão, estruturas enferrujadas e falta de ventila- ção, além de um único banheiro com apenas dois vasos e nenhum deles funcionando.
“As fotos são antigas. As camas e os colchões já foram trocados, está tudo novinho. O ar condicionado também foi consertado”, afirmou. O dirigente também negou que o alojamento tenha apenas um único banheiro. “Temos quatro banheiros funcionando e mais quatro em obras, o que houve foi um entupimento, o que interditou alguns vasos, mas isso já foi resolvido”.
Humberto informou ainda que hoje moram no clube apenas 24 adolescentes, e não 60.
“Na segunda vistoria o número de garotos já tinha caído para 39 e hoje são apenas 24. Com as obras do alojamento devolvemos os meninos que moravam no Rio para as famílias”. Durante quase dois anos, promotores da Infância e Juventude visitaram as instalações em São Januário que consideram estar em condições insalubres.
Fonte: Marca Brasil