O presidente José Maria Marin teve a ideia e o Brasil vai jogar quarta-feira contra a Suécia no Estádio Rasunda, o palco da primeira conquista de campeão do mundo, com a camisa azul que se tornaria a mais famosa do mundo.
A Nike lançou especialmente para este jogo o uniforme idêntico ao do jogo final da Copa do Mundo de 1958 e que não será posto à venda - será uma camisa histórica como ficou registrado para sempre naquele dia 29 de junho de 1958.
O Brasil enfrentaria a Suécia que tinha a mesma camisa amarela da seleção canarinha. Contam os cronistas da época que a direção da Seleção teve de correr para providenciar a camisa azul com que o Brasil venceria os donos da casa por 5 a 2.
A mesma camisa azul que quarta-feira estará revivida no Rasunda se tornou emblemática por vários motivos: foi com ela que o mundo tomou conhecimento de um garoto com a 10 que seria o Rei do Futebol.
Foi com a camisa azul que o capitão Belini "improvisou" o gesto que se eternizaria em todas as Copas do Mundo. Atendendo aos gritos dos fotógrafos, levantou a Jules Rimet e seu gesto foi imitado a partir dali por todos os capitães até 2010.
Garrincha também apareceu com a camisa 11 azul - a numeração estava toda trocada - como o gênio das pernas tortas que ajudaria o Brasil a ser quatro anos depois bicampeão campeão do mudo.
Foi ainda com a camisa azul que os jogadores brasileiros deram a volta olímpica com a bandeira da Suécia no Rasunda lotado em delírio.
Com a camisa histórica, a Seleção Brasileira enfrentará a Suécia na quarta-feira, no mesmo Rasunda, que será demolido depois de um jogo festivo e em que os protagonistas daquela final serão homenageados. Estarão em campo os campeões mundiais Pelé (10), Mazzola (18), Zito (19) e Pepe (22).