Apesar de Ney Franco dizer que seu trabalho é bom e que ainda falta mais da metade do Campeonato Brasileiro, por isso ainda é possível sonhar com título, ver o São Paulo em sexto lugar a dez pontos do líder Atlético-MG, que tem um jogo a menos, irrita Rogério Ceni. O goleiro vetou qualquer declaração de satisfação pelo posto da equipe.
"Não, não está tudo bem. Tudo bem está quando se está em primeiro. A sexta posição não nos agrada, não é a posição que gostaríamos", apontou o capitão durante o desembarque da delegação nesta quinta-feira, no aeroporto de Congonhas, na capital paulista.
Apesar da reprovação do ídolo, o time pode terminar a próxima rodada na zona que vale vaga na Libertadores se vencer o Grêmio por, ao menos, dois gols de diferença no domingo e o Internacional não derrotar a Ponte Preta no Beira-Rio. Fazer a sua parte no Morumbi é obrigação na visão do camisa 01.
"Temos que vencer, essa é uma questão que não levanta dúvidas. Agora, vamos ter que achar uma melhor maneira de tirar esses três pontos que o Grêmio tem à nossa frente", afirmou o veterano, pedindo que o time minimize os oito desfalques confirmados - entre eles Rafael Toloi, suspenso - que podem se tornar até nove se Jadson não se recuperar de dores no joelho direito.
Se critica a posição do time na liga nacional, Rogério Ceni reclama também do campo de São Januário, embora tenha se recusado a responder perguntas sobre sua saída de gol errada no primeiro gol do Fluminense, marcado por Leandro Euzébio, na derrota por 2 a 1 dessa quinta-feira.
"O campo não ofereceu uma condição tão grande para se trocar muita bola, a bola estava quicando demais", reclamou, lamentando principalmente o início da etapa final, quando Fred fechou o placar a favor da equipe carioca. "Foi um jogo equilibrado durante boa parte. Tivemos uns 10, 15 minutos de bobeira no começo do segundo tempo. Depois voltamos a nos acertar, mas perdemos o jogo naquele momento de bobeira", indicou.
Fonte: IG