Em julgamento realizado hoje pela manhã, por unanimidade, os três desembargadores decidiram dar provimento ao agravo interposto pela Cruzada Vascaína, MANTENDO-SE o resultado das eleições, realizadas em agosto de 2011, até que seja julgado o mérito da ação. Sendo assim, permanecem as atuais formações do conselho deliberativo e fiscal. Essa decisão livra também o Vasco da pecha de clube fraudador de eleições que grupos políticos xiitas tentam imputar ao clube já há mais de 10 anos apenas trocando de papéis.
O processo, a partir de agora, tomará seu curso normal e o juízo da 37ª. Vara Cível da Capital analisará os argumentos apresentados por cada parte e os fatos que ocorreram na eleição, para, aí sim, tomar uma decisão embasada, que acreditamos ser o que todos os Vascaíno desejam.
O diretor jurídico da Cruzada, Dr. Luciano Pereira, que acompanhou o julgamento do agravo comenta sobre esse resultado: – “Em minha análise, houve um correto entendimento da E. 18a Câmara Cível sobre tudo o que foi apresentado no processo. Esposou-se este no julgado monocrático que concedeu efeito suspensivo ao Agravo por nós apresentado, da lavra do Eminente Desembargador Heleno Ribeiro Nunes, o qual verificou ausência de verossimilhança no alegado pelo agravado em sua tese de que havia ocorrido fraude no processo eleitoral. E, como bem sustentado pela Cruzada desde o início, não há provas, até a presente data, de fraude na eleição, até porque a sustentação de que a bagunça no cadastro dos sócios do club somente a transformaria em ato anulável se houvesse comprovação de que, no pleito, votantes que estariam em situação contrária ao estatuto participaram, o que nem de longe ocorreu nas contrarrazões do agravado.”
O presidente da Cruzada e candidato a presidente nas eleições passadas Leonardo Gonçalves também comentou o resultado do agravo.
“Como já falei na época em que houve a suspensão temporária do resultado das eleições, o mais importante nisso é a defesa da instituição, que tem que ser preservada, e não pode, em hipótese alguma, receber o rótulo de que realiza eleições fraudulentas sem que haja o julgamento do mérito da ação e, também, dos Vascaínos de boa fé inscritos através do programa “O Vasco é meu!”, que deram aos mãos para o Vasco num momento difícil pois muitos se associaram ao clube quando este encontrava-se na segunda divisão, e que, agora, são tratados como fraude no processo. A administração Dinamite, como nós já prevíamos, tem sido muito ruim mas infelizmente essa foi a opção dos Vascaínos há um ano atrás. Cabe a nós, continuar com o nosso trabalho firme de apontar o que está errado no clube mesmo diante da omissão que o Abilio Borges e Roberto Monteiro (respectivamente Presidente e Vice-Presidente do Conselho Deliberativo) tem mostrado perante a isso - e muitos são os problemas verificados, para que daqui a dois anos, em 2014, esses mesmos Vascaínos acordem e votem na Cruzada.” afirmou Gonçalves.
Fonte: Cruzada Vascaína
