A história de Dorival Júnior começou a ser escrita pelos pés do tio Dudu, volante com 13 jogos pela seleção brasileira, que, nos anos 60 e 70, marcou época no Palmeiras ao lado de Ademir da Guia. O sobrinho Dorival cresceu com o futebol na veia e, no Flamengo, começa a assinar um novo capítulo de sua vida.
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Você já fez história no Vasco, ao tirar o time da Série B. Acha que agora, no rival maior, será vaiado pela torcida vascaína?
Ao contrário. Sempre existiu muito carinho. Já cruzei com vascaínos na rua. As pessoas entendem. Sempre me preparei muito para estar à frente de grandes equipes que lutam por títulos.
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Por que saiu do Vasco?
Porque o contrato acabou, não houve renovação. Quando você é do bem, as coisas acontecem de uma maneira lógica e natural. Saí do Vasco e fui para o Santos. Foi ruim para mim? Foi excelente. Foi ruim para o Vasco? Foi muito bom.
Ainda vê o seu dedo lá, quando assiste aos jogos?
Mudou muita gente. No ano passado, em 2011, estavam decidindo a Copa do Brasil os times em que trabalhei em 2008 e 2009, Coritiba e Vasco, com cinco jogadores de cada lado. E o Santos, que estava jogando a final da Libertadores, só não tinha o Elano. Então, isso é gostoso. É melhor do que falar em briga com Neymar, com o Santos... Não briguei com ninguém.
Fonte: Extra