A meta do Vasco é aproveitar o bom momento até a última gota. O time não perde há seis jogos, venceu os últimos quatro, todos sem levar gol. Diante do Internacional, neste sábado, às 18h30m, no Beira-Rio, o peso do adversário e a força da torcida, que irá encher o estádio para a estreia do uruguaio Diego Forlán, não assustam. A confiança está em alta e ninguém no grupo imagina quando os bons ventos vão parar de soprar.
— Agora é procurar conquistar o máximo possível de pontos e aproveitar esse bom momento porque no campeonato sempre há um período de altos e baixos. Não falamos sobre uma possível queda ou sequência ruim porque a equipe vem numa crescente. Temos que permanecer o máximo no topo da tabela e nos distanciar — disse o volante Wendel.
Inter sem Dagoberto
Mas nada disso é fruto da sorte. Apesar de o técnico Cristóvão Borges ter brincado que é um burro sortudo, ao comentar as vaias que recebeu da torcida mesmo nas vitórias.
— Se o Cristóvão só tem sorte está perdendo tempo de ganhar na Megasena, Se jogasse, já teria ganhado — brincou o goleiro Fernando Prass.
Para tirar o bilhete premiado no fim da 38ª rodada, o Vasco aposta na capacidade de evitar oscilações no rendimento, mesmo com tantas mudanças. A estabilidade é conquistada com o trabalho do dia a dia.
No time deste sábado, há pelo menos cinco novos nomes que não constavam no elenco vascaíno há dois meses ou estavam no banco de reservas.
— Não é qualquer time que perde o Fágner, pré-convocado para a seleção olímpica; Rômulo, titular da seleção; Diego Souza, que tem nível seleção; Allan, campeão mundial sub-20, e mantém o nível com jogadores menos renomados. Auremir veio do Náutico, estreou antes do previsto e jogou muito bem. Douglas entrou com desconfiança da torcida e está bem, Wendel se encaixou no time, William Matheus também e do Carlos Alberto não preciso falar nada — enumerou o goleiro.
Do uruguaio Diego Forlán todos conhecem a qualidade. Mas o atacante não será a única preocupação do Vasco. Mesmo sem contar com Oscar, vendido para o Chelsea, Leandro Damião, na seleção olímpica, e Dagoberto, machucado, todos reconhecem a boa base da equipe gaúcha, que sabe explorar bem o fator campo.
Fonte: Globo Online