Artilheiro do Brasileiro com oito gols, Alecsandro pode dizer que o momento é tão bom que nem mesmo o gramado ruim do Engenhão foi capaz de pará-lo. Antes de a bola rolar no clássico com o Botafogo, o atacante e mais alguns jogadores foram a campo e comprovaram o péssimo estado. Principalmente a área onde saiu o gol da vitória vascaína no final do segundo tempo.
— Eu estava falando com o Prass antes do jogo que de fora não dá para ver que o gramado está ruim, principalmente ali naquele gol que era o pior local. Jogaram tinta ali ou outra coisa para deixar verde. Da tv não dá para ver, nem das arquibancadas. Ainda ficam umas graminhas soltas que deixa a chuteira presa. Teve um lance que tentei dar um carrinho e a chuteira ficou presa. Vocês podem perguntar para o Seedorf se não está dificil de jogar nesse gramado — reclamou o atacante.
No Beira-Rio, no próximo sábado, o atacante encontrará um gramado bem melhor. Mas, desta vez, não vai poder contar com os cruzamentos de Juninho Pernambucano que têm deixado ele na cara do gol. O camisa 8 está suspenso com o terceiro cartão amarelo. Assim como Nilton. É a chance de Felipe voltar ao time titular. Wendel, que saiu com dores na perna direita, não preocupa.
Além das dificuldades internas para escalar o time, Alecsandro admite que a boa sequência do Vasco, há seis jogos sem perder, aumenta a responsabilidade e a pressão do adversário sobre a equipe de São Januário. Principalmente sobre o artilheiro.
— A dificuldade sempre aumenta e tende a crescer. Todos têm oportunidade de estudar os adversários,e uma jogada ou outra acaba sendo marcada. Quando se é o líder, o próprio treinador e os zagueiros já falam que têm que marcar o artilheiro — reconhece.
Fonte: Extra online