O Vasco tem nova chance de conquistar a liderança do Brasileiro se vencer o Santos neste sábado, às 18h30, em São Januário, e o Atlético-MG, que joga fora de casa contra o Sport, tropeçar. A conta pode ser até simples, mas é completamente diferente da complexidade que será montar a equipe. Volta de jogadores importantes, indefinições sobre o futuro de titulares, questões físicas e técnicas são alguns dos pontos que Cristóvão Borges precisa analisar para montar o quebra-cabeça e definir a escalação.
Clima do Vasco foi de descontração às vésperas do jogo | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Sem saber se contará com Diego Souza e Fagner, o treinador ainda pretende conversar com os dois para definir se os escala. Se não bastasse essa dúvida, Cristóvão ainda tem que avaliar se Juninho, que jogou as duas últimas partidas durante os 90 minutos, terá condições físicas, assim como o recém-chegado Wendel. A escolha dos dois volantes influenciará diretamente na opção por Felipe, que volta após cumprir suspensão. Fellipe Bastos e Carlos Alberto também podem entrar no meio.
“A minha tática tem sido assim: deixo para definir o time o mais próximo do jogo possível. Assim, não corro risco de montar e receber uma notícia surpresa e ter que desmontar. Tenho algumas ideias, mas vou esperar ao máximo para escalar a equipe”, explicou.
Apesar da maratona de jogos, Cristóvão vê Juninho em boas condições físicas para atuar, mas ainda vai conversar com jogador e comissão técnica para tomar a decisão. Outra dúvida é na lateral, entre Thiago Feltri e William Matheus, que agradou. O ataque é o único setor definido, com Eder Luis ao lado de Alecsandro.
Uma das preocupações de Cristóvão em montar a equipe é fazer que o Vasco volte a apresentar um bom futebol em São Januário.
“Esperamos engrenar em casa, mas não vai ser fácil. Claro que o desejo é jogar bem, mas às vezes não acontece. Se for sofrido, que venha com vitória”, completou.
Fonte: Marca Brasil