Ao lado de Juninho e Felipe, o meio-campo do Vasco ganhou em toque de bola com a entrada de Wendel na vitória sobre o São Paulo. A boa estreia do volante, no entanto, não encobre o que certamente será uma preocupação do técnico Cristóvão Borges. Como dosar o fôlego dos jogadores com 30 anos ou mais responsáveis pela contenção e criação do time na longa sequência de jogos?
A seu favor, o treinador tem o recente retrospecto de Juninho. Mais velho do elenco, com 37 anos, ele jogou oito das dez últimas partidas do Vasco. Em todas, foi titular, atuou os 90 minutos e marcou três gols neste Brasileiro.
Porém nessa sequência, Juninho teve pelo menos uma semana entre um jogo e outro para se recuperar. Agora, contra o Santos amanhã, se ele entrar em campo será a terceira partida seguida em um intervalo de seis dias.
— Vou me recuperar hoje (ontem) e amanhã (hoje) eu treino e converso com a comissão técnica. Acho que vai dar para jogar sim. Lógico que essa sequência de jogos cansa todo mundo. Mas estou motivado para jogar — disse o capitão no desembarque do time ontem, no Aeroporto Santos Dumont.
O bom desempenho de Wendel não é garantia de vaga no time titular amanhã. O volante jogou no sacrifício, pois ainda está fora de forma.
— Foi uma estreia interessante, eu só pude fazer quatro, cinco treinamentos. No decorrer do campeonato, meu condicionamento vai melhorar — analisou o jogador.
No próximo jogo, o treinador poderá contar com Felipe, que cumpriu suspensão. Eduardo Costa ainda está se recuperando de lesão no pé.
Mas ainda não sabe se terá Éder Luís e Fellipe Bastos à disposição. O Vasco espera que a Federação Portuguesa envie os dados da rescisão contratual com o Benfica à CBF até hoje, prazo final para que joguem amanhã contra o Santos.
A situação de Renato Silva é mais complicada. O zagueiro está na China tentando a sua rescisão com Shandong Luneng. A situação tem que ser resolvida até hoje, quando fecha a janela de transferências.
Fonte: Globo Online