Apesar dos 17 pontos, da terceira colocação e da grande campanha no Campeonato Brasileiro, o Vasco tem apresentado uma dificuldade quando atua com equipes que atuam de forma defensiva, em São Januário. Pelo Brasileirão, o Gigante da Colina sofreu uma derrota para o Cruzeiro, que estava repleto de volantes e atuou no contra-ataque. Até mesmo nas vitórias sobre Grêmio, Ponte Preta e Náutico, a equipe penou para conseguir os triunfos e não convenceu.
Neste domingo, às 18h30, o Vasco, mais uma vez, terá que se virar para conseguir furar a retranca de mais um adversário, em São Januário. O Atlético-GO é a bola da vez e promete jogar atrás explorando os contra-ataques, exatamente da forma como o Cruzmaltino vem apresentando dificuldade. Prova disso é que a equipe tem atuado melhor fora de casa, quando os adversários se lançam para o ataque.
“É importante a torcida comparecer, pois é um jogo perigoso e precisamos nos impor para somar os três pontos em casa. Temos que respeitar esses adversários que passam por dificuldades. Acho que dentro de casa enfrentamos ainda mais dificuldades. O Vasco aprendeu a jogar fora de casa e tem conquistado pontos importantes. Dentro de casa sempre existe uma ansiedade, a torcida querendo logo a vitória, tudo isso faz parte. É importante ter paciência e temos 90 minutos para conseguirmos fazer um gol”, disse Felipe.
O fato de jogar diante da torcida foi apontado por Felipe como um aspecto que gera ansiedade nos jogadores. Segundo o Maestro, o Vasco tem a obrigação de vencer atuando em São Januário e, essa pressão, está sendo bem utilizada pelos adversários. “A maioria das equipes encontra mais facilidade jogando fora. Teoricamente, a equipe que joga em casa tem obrigação de vencer. Isso se torna uma arma contra de vez em quando. O jogo contra a Ponte Preta mostrou isso. A obrigação de vencer sempre torna as coisas mais perigosas”, afirmou.
O técnico Cristóvão Borges, por outro lado, prefere não entrar no mérito da retranca dos adversários. O treinador preferiu elogiar a qualidade do adversário e minimizou o fato de o Atlético-GO ser o lanterna da competição.
“Não temo a pressão da torcida. Estamos acostumados a jogar dessa forma. A equipe tem experiência para isso. A equipe do Atlético-GO é boa e acho que a posição deles é mentirosa, pois tem bons jogadores no elenco. A responsabilidade é a mesma do que se o jogo fosse contra Cruzeiro, Corinthians, qualquer outro time. O jogo é duro e muito difícil. Não pensamos que é o ultimo colocado. Vai ser dureza, mas a equipe é madura o suficiente para se adequar na competição”, finalizou.
Fonte: UOL