O Vasco promete enfrentar o lanterna Atlético-GO, neste domingo, às 18h30m (de Brasília), em São Januário com atenção redobrada. Até porque o time cruz-maltino tem sofrido muitos gols nas partidas disputadas em seu estádio no Campeonato Brasileiro - até agora foram oito em quatro jogos (três vitórias e uma derrota, para o Cruzeiro). Em terceiro lugar na competição e com chances de melhorar sua posição ao fim da nona rodada, a equipe cruz-maltina tem certeza de que o panorama será semelhante ao dos quatro duelos anteriores em sua casa: um adversário forte defensivamente e perigoso nos contra-ataques.
Durante a semana, o Vasco viveu algumas incertezas em relação ao time que poderia entrar em campo. Por fim, houve a confirmação de que, por ora, Diego Souza, não será negociado com um clube da Arábia Saudita. No entanto, Renato Silva, Fellipe Bastos e Eder Luis não tiveram seus contratos regularizados e estão fora. Eduardo Costa e Fagner serão desfalques por lesão.
Único time que ainda não venceu no campeonato, o Atlético-GO fará seu primeiro após a demissão de Hélio dos Anjos, que não suportou as seis derrotas seguidas. A solução é caseira. Jairo Araújo, ex-zagueiro e atualmente membro da comissão técnica rubro-negra, assume o clube interinamente pela terceira vez em menos de um ano, mas não muda muito a cara da equipe.
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AS ESCALAÇÕES
Vasco: Cristóvão Borges trabalhou a mesma formação em dois coletivos ao longo da semana. Além da confirmação de Diego Souza, o técnico pôde contar com a volta de Felipe e Carlos Alberto, recuperados de problemas médicos. O primeiro formará o meio-campo com Juninho, e o segundo fica no banco. No sábado, porém, o técnico perdeu Fagner, que sente dores no tornozelo direito e dará lugar a Max. Thiago Feltri recuperou a vaga de William Matheus na lateral esquerda. O Vasco deve entrar em campo com Fernando Prass, Max, Dedé, Douglas e Thiago Feltri; Nilton, Juninho, Felipe e Diego Souza; Wiliam Barbio e Alecsandro.
Atlético-GO: o zagueiro Gilson, que estava suspenso, retorna no lugar de Gustavo. A única mudança por opção técnica é a entrada de Marcos na vaga de Paulo Henrique. Com isso, o Dragão abandona o sistema 3-5-2 e vai a campo no 4-4-2 com Márcio; Marcos, Gilson, Gabriel e Eron; Pituca, Marino, Joilson e Bida; Wesley e Felipe.
QUEM ESTÁ FORA
Vasco: Fagner (dor no tornozelo direito), Rodolfo (cirurgia no joelho esquerdo), Eduardo Costa (pancada no pé esquerdo) e Carlos Tenorio (ruptura do tendão de Aquiles do pé direito) estão entregues ao departamento médico. Renato Silva, Fellipe Bastos e Eder Luis ainda não tiveram seus novos contratos regularizados.
Atlético-GO: após se recuperar de lesão muscular, o atacante Ricardo Bueno aprimora o condicionamento físico e continua fora da equipe. O zagueiro Leonardo ainda trata de uma inflamação no tendão da coxa, enquanto os meias Felipe Brisola e Adriano Pimenta têm lesão no joelho.
PENDURADOS
Vasco: Felipe, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano e Nilton.
Atlético-GO: Gabriel e Paulo Henrique.
O ÁRBITRO
Márcio Chagas da Silva (RS) apita o jogo, auxiliado por Thiago Gomes Brigido (CE) e José Eduardo Calza (RS). Márcio Chagas arbitrou duas partidas no Brasileirão, marcou 73 faltas (média de 36,5 por jogo), aplicou 11 amarelos (média de 5,5 por jogo), nenhum vermelho e nenhum pênalti. O campeonato tem média de 37,5 faltas, 4,7 amarelos e 0,2 vermelhos.
FIQUE DE OLHO
Vasco: de volta após se recuperar de dores no joelho direito, Felipe deixa de atuar na lateral esquerda para desempenhar a função que prefere: a de meio-campo. Ele terá o papel de, ao lado de Juninho, articular as jogadas ofensivas do Vasco, fugindo da esperada forte marcação do Atlético-GO.
Atlético-GO: embora o ataque do Atlético-GO seja o pior do Campeonato Brasileiro com apenas quatro gols marcados, o atacante Felipe tem bom aproveitamento na temporada. Em sete jogos como titular, balançou as redes sete vezes. Na última vez que foi ao Rio de Janeiro, Felipe marcou duas vezes contra o Flamengo, mas não evitou a derrota por 3 a 2.
O QUE ELES DISSERAM
Cristóvão Borges, técnico do Vasco: “Nem pensamos que o Atlético é o último colocado. Vai ser um jogo difícil, duro. Existe uma responsabilidade maior da nossa parte por estarmos em casa. A torcida com certeza vai pressionar por uma vitória, mas nosso time é maduro o suficiente para se adequar a essa situação.”
Jairo Araújo, técnico do Atlético-GO: “Temos de dar a volta por cima. Sabemos que o Vasco é um grande time, porém, podemos vencer. O Atlético-GO não pode contratar mais 30 jogadores. Quem está aqui tem a missão de ajudar o time a reagir. É preciso vencer para resgatar a confiança e depois livrar a equipe do rebaixamento”.
NÚMEROS E CURIOSIDADES
* Em toda a história, Vasco e Atlético-GO se enfrentaram apenas três vezes em São Januário, com duas vitórias do Vasco e um empate. O time da Colina marcou seis gols e o Dragão, apenas um.
* O Atlético-GO não vence desde o dia 28 de abril, quando fez 8 a 0 no Crac, na semifinal do Campeonato Goiano. Já são dez jogos sem vitória, pior sequência do Dragão desde 2004.
* Pertence ao Vasco a maior goleada registrada no confronto com o Atlético-GO na história: Vasco 4 a 1, por um torneio amistoso em 1965.
ÚLTIMO CONFRONTO
Vasco e Atlético-GO se enfrentaram pela última vez em jogo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. No dia 22 de setembro, as equipes não saíram do 1 a 1 em São Januário. Os gols da partida - ambos em jogadas aéreas e nos 45 minutos iniciais - foram marcados por Anselmo e Diego Souza. O empate, que quebrou uma sequência de seis vitórias em casa, manteve o Vasco na liderança. O público foi de 14.566 pagantes.