O otimismo demonstrado pelo presidente Roberto Dinamite em relação à permanência de Diego Souza pode ser explicado não apenas pela vontade dos familiares do meia, mas também por indefinições nos clubes que fizeram propostas oficiais, o Al-Ahli e Al-Ittihad, ambos da Arábia Saudita.
A diretoria do Al-Ahli, primeiro a demonstrar interesse em Diego, ainda estuda fazer uma nova proposta pelo jogador. A primeira previa R$ 8 milhões aos detentores dos direitos econômicos do camisa 10 cruz-maltino e um salário de aproximadamente R$ 450 mil, além de luvas de cerca de R$ 1,2 milhão.
No caso do Al-Ittihad, que fez uma boa proposta, maior inclusive, do que a do rival árabe, problemas internos podem emperrar o negócio. Recentemente, houve uma troca na diretoria do clube e há uma certa preocupação se os valores oferecidos serão mantidos.
Segundo o LANCENET! apurou, se os valores forem mantidos pelo Al-Ittihad, Diego deve mesmo sair. Caso contrário, o fato de ter uma filha nascida recentemente pode pesar. Além disso, familiares querem que ele fique no Rio. Já para a Traffic, empresa que detém maior parte dos direitos econômicos, a venda é vista com bons olhos, para recuperar o investimento feito há cinco anos.
A diretoria do Vasco aguarda por essa definição para bater o martelo. De qualquer forma, não considera a proposta das melhores.
- Não atende o que o Vasco investiu. É uma decisão mais interna, com quem é o detentor de parte do passe do Diego.A proposta para ele é muito boa, o.k. Mas para o Vasco, em particular, não atende o que seria melhor para o clube - disse Dinamite, que espera por uma definição nos próximos dias:
- Já ouvi o jogador. A situação está estabilizada e deve continuar nos próximos dias para definir a saída ou permanência.
O otimismo de Dinamite já toma conta da torcida vascaína, que, em coro, vem pedindo "Fica, Diego".
Fonte: Lancenet