A proposta do Al Ahli, da Arábia Saudita, por Diego Souza vem mobilizando os bastidores do Vasco. A oferta feita é de quase € 5 milhões (o equivalente R$ 12,5 milhões). O clube analisa o valor com carinho, enquanto a Traffic – empresa que detém a maior parte dos direitos econômicos do meia – e os representantes do jogador entendem a situação como viável. Falta agora o aval do camisa 10 do Vasco.
Na noite da última quarta-feira, Diego Souza conversou com Eduardo Uram, um de seus empresários. Nesta quinta, o encontro será com Roberto Dinamite. O presidente do Vasco tentará saber se o jogador tem a intenção de deixar o clube. A tentação é grande. A previsão é que o salário seja quase 50% maior do que ganha em São Januário atualmente. Esse encontro também deverá determinar, inclusive, se Diego enfrentará o Figueirense, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro.
- Quero saber do Diego se há intenção de permanecer. Quero que ele fique, mas é uma questão que precisa ser discutida entre todas as partes. Pode ser uma proposta interessante para o jogador - afirmou Robeto Dinamite.
Caso a transferência de Diego Souza seja confirmada, o Vasco ganharia pouco mais de R$ 4 milhões, já que possui 33,3% dos direitos econômicos – o restante pertence à Traffic. A multa rescisória para tirar o jogador do clube é R$ 15 milhões. Mas como jogador está em São Januário há mais de um ano – contrato vai até março de 2015 –, um acordo entre todas as partes envolvidas permitiria que ele saísse por um valor um pouco inferior.
Além disso, a expectativa da investida de outros clubes asiáticos por Diego Souza. Há quase duas semanas um clube chinês fez uma consulta ao Vasco pelo jogador, mas sem apresentar oferta. No entanto, possivelmente haverá uma proposta oficial em breve com valores ainda mais atrativos que os dos sauditas, o que dificultará ainda mais a permanência do jogador.
Existe o consenso de que tudo deve ser feito sem pressa, já que Diego Souza vive um bom momento no Vasco. Clube, Traffic e empresários prometem estudar todas as possibilidades e, principalmente, ouvir o jogador. Esta seria uma grande oportunidade de fazer a independência financeira, já que suas passagens anteriores pelo exterior, no Benfica, de Portugal (em 2005 e 2007), foram rápidas e discretas.
Fonte: GloboEsporte.com