Dedé está voltando aos poucos a adquirir sua forma ideal. O problema é que a lesão de Rodolfo, que ficará parado por um mês, o obriga a ser titular num momento de recuperação. Com isso, a cobrança da torcida, que quer ver de novo o antigo Dedé firme, veloz e técnico, já vem aumentando. Como em sua melhor fase, Dedé deu entrevista nesta quarta-feira e mostrou que sabe também defender a si mesmo.
“Eu acho que contra a Ponte Preta fiz um bom jogo. Consegui ter noção de cobertura, dar opções para o Fágner. Com o tempo, vou pegando o ritmo e um bom preparo físico. Eu voltei em uma forma totalmente diferente. Vendo as estatísticas do Campeonato Brasileiro, tive 15 rebatidas e 10 desarmes, o que é bom para um zagueiro. Com certeza, todos nós temos que melhorar a cada dia, e estou sentindo a minha evolução. Pode pensar em qualquer jogador, é impossível ele, nas três primeiras partidas depois de voltar, ir muito bem. Eu troco o meu nome! É quase impossível”, brincou o camisa 26.
Um dos lances em que ficou mais evidente a falta de ritmo do jogador foi na partida contra o Cruzeiro, na qual Dedé levou finta desconcertante de Wellington Paulista e caiu no gramado. Bem-humorado, o Mito disse que foi surpreendido e elogiou a habilidade do atacante celeste.
“Não fico incomodado com dribles. É mérito do jogador que faz. Mas, se eu estivesse na minha forma ideal, poderia ser diferente. O Wellington Paulista é um cara mais de área, não demonstra ser um jogador que faça aquilo ali todo dia, dar uma pedalada, então, me surpreendeu. Foi um excelente drible. Mas, é como eu falei, vim de um edema ósseo, nunca tinha sofrido uma lesão, e quando a gente volta, tem um certo receio. Também não sei se caso eu estivesse melhor, conseguiria roubar essa bola. Mas foi bonito”, reconheceu Dedé.
O Vasco enfrenta o Figueirense neste domingo, às 16h, no estádio Orlando Scarpelli, pela 8ª rodada do Brasileirão.
Fonte: Superesportes