A condição de ídolo e a posição de titular absoluto permanecem. No entanto, Dedé sabe que ainda retomou o futebol deixado em 3 de abril, data da última partida antes de ficar dois meses parado por conta de um edema ósseo na perna esquerda. Após disputar a terceira partida inteira consecutiva, o zagueiro garante sentir-se mais próximo do ideal. Mas deixa claro que não pode ter pressa para chegar lá.
- Contra a Ponte Preta me antecipei, subi bem para cabecear e me senti numa forma melhor. Não sou de me avaliar, mas me aprovaria. Até o jogo contra o Cruzeiro não estava no auge do meu condicionamento físico. Mas no último jogo errei menos passes. Sou muito crítico, e sei que estava em excelente fase quando parei. Mas vou voltar aos poucos. Se eu quiser que seja amanhã, isso vai me atrapalhar psicologicamente - destacou.
Apesar de as estatísticas nas últimas partidas serem discretas (veja o quadro abaixo), Dedé avalia que vem conseguindo mostrar suas principais qualidades aos poucos, mesmo que elas não apareçam nos números. Para ele, o principal é manter a confiança em sua capacidade e a certeza de que isso faz parte de um processo natural.
- No último jogo mostrei mais noção de cobertura, que é o meu forte e era algo que eu temia perder. Estou consciente de que essa melhor virá aos poucos, estou trabalhando nisso. É impossível que qualquer jogador volte a jogar no máximo da forma depois de um mês parado. Quanto mais em dois. Se isso acontecer um dia, troco meu nome - brincou.
Dedé também mostrou-se tranquilo ao falar sobres o dribles aplicados por Mazinho, do Palmeiras, e Wellington Paulista, do Cruzeiro (assista ao vídeo). Para ele, o mérito foi dos adversários e não tratou-se de uma consequência do fato de ainda não estar na forma ideal. Por falar nisso, o zagueiro garante que essa será uma busca eterna em sua trajetória.
- Chegar ao auge é algo que venho tentando desde o início da minha carreira. Aliás, acho que isso é impossível. Se eu chegar ao máximo, só vou cair - frisou.