Na última semana, o Vasco celebrou a receita de R$ 10 milhões provenientes da venda de Romulo para o Spartak Moscou. Com dois contratos de patrocínio recentemente assinados – um deles será apresentado nesta quarta-feira –, o clube garantiu R$ 6,5 milhões pelo período de um ano. Mas no último dia 20, os jogadores completaram dois meses de salários atrasados em suas carteiras de trabalho. O clube corre para regularizar a situação que tornou-se uma infeliz rotina.
A receita para quitar a dívida será da verba de patrocínio da Eletrobras. A cota semestral será liberada neste mês de julho, mas terá de ser novamente por meio de ação na Justiça do Trabalho movida pelo Sindicato dos Funcionários de Clubes. O Vasco espera que a liberação ocorra até o próximo dia 15, livrando a ameaça de que sejam completados três meses de atraso na carteira de trabalho. Isso permitiria que algum atleta entrasse com uma ação pedindo tutela antecipada e ficasse livre para se transferir.
Quando libera a verba da Eletrobras, a Justiça determina que o dinheiro pode ser usado somente para quitar os salários que constam na carteira de trabalho de atletas e funcionários. Atualmente, essa dívida se refere aos pagamentos que deveriam ter sido feitos nos dias 20 de maio e 20 de junho.
Na última terça-feira, Alecsandro afirmou que os jogadores estão na expectativa pela melhora desse panorama, tendo como esperança as novas receitas do Vasco. Mesmo assim, o atacante não escondeu que a situação ainda está longe de ser satisfatória.
- Hoje os pagamentos não estão totalmente quitados. Mas a diretoria está se esforçando para cumprir tudo o que foi prometido. Acredito que até o fim do ano o Vasco vai se acertar e conseguir um valor razoável para manter um bom trabalho. Estamos felizes, mesmo ainda sem os salários regularizados - disse o camisa 9.
Fonte: GloboEsporte.com