Neste momento da temporada é comum aumentarem as especulações envolvendo jogadores dos grandes clubes do futebol brasileiro. No Vasco, o nome do momento é o do meia Diego Souza, que despertou o interesse do Al-Ahli, do Qatar, e do Grêmio. No entanto, mesmo com o assédio direcionado ao atleta, os torcedores do Gigante da Colina podem ficar tranquilos, pois segundo o goleiro da equipe, Fernando Prass, a maioria das notícias sobre transferências de jogadores é apenas boato.
“Se nessa época de janelas formos ficar preocupados com tudo o que sai na mídia e até internamente, teríamos que conversar individualmente com todos no elenco. É um período muito agitado e todo mundo quer saber a situação dos jogadores do time que foi campeão da Copa do Brasil e que desde o ano passado vem se mantendo entre os quatro primeiros do país, isso gera uma expectativa e uma valorização muito grande. Temos que ter tranquilidade porque existem fatos e especulações, a maioria não é notícia verdadeira”.
Prass afirma ainda que, quando mais sigilosa for a negociação envolvendo um atleta, mais chance ela tem de ser concluída de forma eficaz. Porém, o arqueiro faz uma ressalva: se realmente existir proposta pelo Camisa 10, o atleta deve decidir sozinho o que é melhor para sua carreira.
“As negociações que dão certo mesmo, são as que não vazam. Por exemplo: ninguém sabia que o Vitor iria para o Atlético Mineiro e, de uma hora para outra, ele fechou negociação; se falava da saída do Rômulo, mas se falava muito mais do Dedé e o Rômulo acabou saindo por 8 milhões de euros e o Dedé continua com a gente. Então temos que ficar um pouco a margem disso e se aparecer alguma situação real pra ele quem tem que decidir é ele, o clube e o empresário dele. Não tem como chegar para o jogador e dizer que ele tem que ficar, porque é uma responsabilidade muito grande”.
O Vasco precisa pagar à Traffic a soma de 1 milhão e 200 mil euros para adquirir 20% dos direitos econômicos de Diego Souza, totalizando 53% e assim, garantir maior possibilidade de lucro em uma negociação futura.
Fonte: Superesportes