Alexandre, filho de Edmundo, fala da relação com o pai e posa com a camisa do Vasco

Domingo, 01/07/2012 - 09:32

A gravidez independente da modelo Carol Francischini se tornou o assunto mais comentado do país por conta das especulações de que Bruno Gagliasso seria o pai da criança. O escândalo, que motivou a separação do ator com Giovanna Ewbank, após dois anos de casamento, reabre a discussão sobre o tema "Filhos do DNA". Como vivem as crianças de pais famosos que precisaram de um exame para ter direito ao nome do pai na certidão de nascimento? É possível superar o trauma da rejeição e estabelecer uma relação saudável com o pai, sem ressentimentos? Até que ponto a exposição dos casos na mídia fizeram mal a elas? As respostas estão nas histórias a seguir.

Sem preconceitos

A história de Raphael, de 10 anos, filho do jogador Romário com Edna Velho, vai na contramão da maioria dos casos de filho do DNA. "Rafa foi criado sem preconceitos, nunca existiu aquele questionamento: ‘Por que aquela família é assim e a nossa é de outra maneira?’. Sempre contei a ele toda a verdade, até porque está tudo registrado", revela Edna, que soube transformar com o tempo a relação turbulenta com o ex-jogador.

"Vivemos uma relação de meses, a gente não se conhecia. Precisamos de um afastamento para que cada um enxergasse as qualidades e defeitos do outro. Não existe fórmula, mas quando você se coloca no lugar do outro as coisas melhoram. Romário percebeu que sou honesta e superamos por amor ao Rafa". Hoje, Raphael, todo orgulhoso com a camisa do time do pai, convive com Romário e os irmãos em harmonia: "Ele é um menino feliz", garante a mãe.

Mãe solteira

Em 2000, a então dançarina da "Banheira do Gugu" Solange Gomes anunciou ao vivo no SBT que se submeteria a um teste de DNA. O pai do bebê seria o cantor Waguinho, na época vocalista do grupo Os Morenos, que fazia muito sucesso.

"Ele assumiu, mas nunca soube o que é dinheiro na conta. Hoje faço um personagem, a ‘mulher do decote’, para sustentar a minha filha", desabafa a modelo, que ressalta as dificuldades de ter sido mãe solteira: "Tudo ficou nas minhas costas. Sempre fui pai e mãe". A tímida Stephanie, de 12 anos, segue buscando uma aproximação com o pai, apesar de não receber ligações em datas como Natal e aniversário. "Sinto falta dele quando vejo fotos", fala baixinho.

Sem laços com o pai

Alexandre Mortágua, fruto de uma relação extraconjugal do ex-jogador Edmundo com a modelo Cristina Mortágua, aprendeu a lidar com a ausência paterna desde cedo. O estilista, de 17 anos, só foi reconhecido pelo ex-jogador após um teste de DNA. "Me conformei que minha família se resume a minha mãe e minha avó. Aquele laço de festa do Dia dos Pais na escola não tem como ser construído mais. Minha mãe fez tudo que podia para suprir essa ausência. Agradeço a ela por ter lutado pelos meus direitos, por ter me dado a oportunidade de ter uma pensão alimentícia, um apartamento e o nome dele", conta o estudante, que desistiu do convívio com o pai.

"Não guardo mágoas. Entendo que na época ele quis preservar o casamento. Quando briguei com minha mãe, o juiz nos obrigou a fazer terapia familiar, mas ele só foi duas vezes, só nos víamos no consultório, não via sentido naquilo, era uma obrigação", diz Alexandre, posando com a camisa do Vasco, time de coração do Animal.





Fonte: Extra Online