O Vasco se despedirá em breve do polivalente Allan, que treinará pela última vez amanhã antes de embarcar para a Itália, onde defenderá a Udinese.
Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o jogador conta como estão sendo seus últimos dias na Colina Histórica e diz que espera que a despedida seja um até breve, e não um adeus:
- Difícil. A ficha ainda não caiu, mas é uma nova trajetória que vou seguir. Espero que seja uma trajetória boa e que seja um até logo. Que eu volte em breve, mais maduro para ajudar o Vasco a conquistar os títulos que eu não conquistei.
O que Allan acha que deixou para a torcida do Vasco?
- A força de vontade e o orgulho em vestir a camisa do Vasco, em todos os jogos que eu entrava eu demonstrava. A minha vontade de vencer pelo clube, que foi um clube que me acolheu. Tudo que tenho, devo ao Vasco. Só tenho a agradecer a esses cube maravilhoso que me acolheu.
Diferença entre o que Allan chegou e o que está saindo do Vasco:
- O amadurecimento, coisa que a gente vai adquirindo com o tempo e com os conselhos dos jogadores mais velhos. A força de vontade, a vontade de vencer é muito grande, em busca de um objetivo novo. Espero ir bem e quando voltar, encontrar aqui os companheiros que deixei.
O que Allan acha que deixa par trás e que vai lhe fazer mais falta?
- O convívio com o grupo. Isso aqui é uma família. Todos os jogadores são amigos de verdade. O convívio no dia-a-dia. Disso vai ser o que eu mais vou sentir faltar.
Allan esperava um dia ter Felipe como pai ‘adotivo’ no Vasco?
- Acho que não. Eu ficava torcendo por ele, vendo ele jogando e fazendo jogadas bonitas. A gente acaba crescendo e jogando do lado de um ídolo nosso. Vou levar isso para minha vida inteira. Felipe foi uma pessoa muito importante no começo da minha carreira. Só tenho a agradecer a ele tudo o que ele fez por mim aqui dentro do Vasco. A ajuda, os conselhos, não só dele quanto de todo o grupo, que me ajudou muito.
Allan já teve alguma despedida formal?
- Vou cumprimentar um a um, pegar telefone, porque são amizades que a gente tem que levar para a vida inteira, porque são amigos de verdade. Está chegando a hora de se despedir deles, mas espero que seja um até breve. Vai ser muito difícil, porque são quatro anos dentro do clube (risos com a interrupção da coletiva por companheiros de Vasco, que aplaudiram Allan). Vai ser uma coisa difícil, mas são coisas do futebol, que a gente tem que aceitar. São meus amigos, vou ficar com muitas saudades deles.
Fonte: Supervasco