Em nota, Casaca responde balanço de Dinamite de seus 4 anos à frente do Vasco

Domingo, 24/06/2012 - 19:25

Resposta à marquetagem do deputado gazeteiro

Na última quinta-feira (21/06) Roberto Dinamite completou quatro anos em que venceu a eleição para presidir o Club de Regatas Vasco da Gama, em pleito realizado na sede do Calabouço. A chapa “Por Amor ao Vasco”, encabeçada pelo eterno camisa 10 cruz-maltino, venceu a situação por 827 votos a 45. Houve ainda, cinco votos em branco e dez nulos. Dinamite herdou um clube atolado em dívidas e com um time muito aquém da tradição do Gigante da Colina, acostumado a vitórias e conquistas históricas.

Notas do CASACA!

- A eleição referida ficou conhecida por Eleicirco. Não participou dela a chapa opositora à do deputado gazeteiro. Ainda assim, a Eleicirco obteve uma proeza: levar às urnas menos de 1000 votantes, dos cerca de 7000 aptos na ocasião. Um vexame para quem dizia representar a “sede de mudança”.

- Sim, havia um clube atolado em dívidas. A administração anterior também o herdou assim. Dívidas provenientes da época do senhor Agathyrno Gomes, apoiador do deputado gazeteiro. Dívidas provenientes da época do senhor Calçada, apoiador do deputado gazeteiro. Porém, todas elas compostas. E jamais utilizadas para lamuriar, enquanto a administração foi outra, então séria e comprometida com o clube, não baseada em projetos pessoais.

- O “time muito aquém das tradições do Vasco”, que o deputado gazeteiro recebeu em oitavo lugar no Brasileiro daquele ano, foi levado ao rebaixamento. Tal “time muito aquém” o deputado gazeteiro reforçou com Jhonny, André, Serginho, Baiano e Pinilla (esse só de sacanagem com o também “reforço” do banco, o treinador-empresário-amigo Tita), todos eles, certamente, à altura do Vasco.

Mas com dois mandatos consecutivos a frente do Vasco, Dinamite – primeiro ex-jogador a ocupar o cargo de presidente de um clube de futebol − se diz satisfeito com os resultados da atual administração até aqui e faz um ligeiro balanço.

− Sei que ainda há muito que fazer, mas temos consciência de que avançamos bastante até aqui. O Vasco de hoje é um clube que reencontrou a sua vocação de gigante. É um Vasco renovado. Os adversários voltaram a nos respeitar e a acreditar que somos uma das maiores forças do futebol brasileiro e por que não dizer, do mundo. O torcedor está de volta aos jogos do time, porque sabe que temos agora, uma equipe competitiva. Diz com uma ponta de orgulho o mandatário cruz-maltino.

Nota do CASACA!:

- Embora o único projeto desta diretoria seja o time de futebol profissional, após o aniquilamento dos esportes amadores e da base do futebol, a custo exorbitante, até aqui, para o que se propõe, muito pouco foi conquistado. Uma Copa do Brasil vencida sobre Avaís e Coritibas é pouco frente às vergonhas protagonizadas pela absoluta falta de planejamento, competência e seriedade. O Vasco encontra-se em patamar secundário no futebol brasileiro, pois a atual diretoria aceitou que o clube saísse do primeiro grupo de cotas de TV para o quinto. Decadência que já custa – e ainda custará – reveses para o time de futebol.

Mas as mudanças vão muito além das mencionadas por Dinamite. A atual administração retomou velhos compromissos que têm levado o Gigante da Colina a novos patamares no meio desportivo. Os investidores agora, se sentem seguros em aliar suas marcas a do Vasco. Os parceiros procuram alinhar seus interesses com os do clube, porque sabem que terão retorno. O torcedor voltou a ocupar os estádios em jogos do time, porque tiveram as suas esperanças renovadas. O estádio de São Januário tem recebido um cuidado patrimonial à altura da sua importância histórica e que visa dar a cada vascaíno o conforto que ele merece.

Notas do CASACA!

- Nepotismo e distribuição de cargos para assessores parlamentares.

- Investigação realizada pela Polícia Federal a respeito de possíveis ilegalidades no recebimento do mecanismo de solidariedade de atletas.

- Investigação realizada pelo Ministério Público Estadual em relação à desqualificação da base, que levou, em janeiro último, à morte de um adolescente nas dependências do clube.

- Rasteira na empresa SVI, que seria a responsável pelo programa de sócios do clube, o que custará ao Vasco uma pequena fortuna na Justiça.

- Assinatura com a empresa Jeff Sports – Torcedor Afinidade, que desenvolve o programa de sócios mais obscuro da história do futebol brasileiro.

- Parceria obscura com o Vasco de Sines, da sexta divisão de Portugal, sem retorno algum.

- Destruição do gramado de São Januário, que encontra-se em péssimo estado, após a “reforma” do início do ano.

- Abandono do que não se vê pela TV em São Januário e das demais sedes do clube.

- Champs.

- Eliminação de uma Taça Guanabara pela escalação de um jogador irregular.

Estes são alguns (poucos) exemplos da falta de credibilidade, transparência, honestidade e cuidado da atual administração.

Definitivamente, o Vasco mudou e para muito melhor. Hoje o clube seria superavitário se não tivesse herdado tantas dívidas da gestão anterior. As receitas do clube passaram de R$ 29 milhões em 2009, para R$ 137 milhões em 2011. Um resultado considerável. O último balanço oficial, segundo o vice de Finanças, Nelson Rocha, teve um superávit de R$ 28 mi.

Notas do CASACA!

- Em 2009, as receitas foram de 29 milhões porque a atual administração levou o clube para a segunda divisão, reduzindo suas cotas de TV pela metade.

- Desde que assumiu, a atual administração descumpre seus compromissos fiscais, inviabilizando o clube, que se sustenta de um patrocínio público, patrocínio este que exige a manutenção da saúde fiscal. Que evolução é essa, em que o patrocinador máster não pode pagar ao Vasco porque o Vasco não se mantém regularizado em termos fiscais?

- O aumento de receitas é uma farsa, pois é quase todo baseado em um novo contrato de TV que arremessou o Vasco no secundarismo. A receita do clube aumentou, como aumentou a de todos os seus adversários, mas a receita em relação a muitos de seus adversários, diminuiu.

- Se o deputado gazeteiro queria assumir um clube sem dívidas, poderia fundar um. O Vasco possuía dívidas compostas, mas mantinha os salários em dia e pagava suas obrigações, inclusive as fiscais, muitas das quais provenientes, repetindo, das administrações Agathyrno e Calçada, apoiadores de Dinamite e sua trupe.

- Quanto aos balanços elaborados pelo senhor Nelson Rocha, apenas alguns dados que denotam o quão críveis são: duas reprovações pelo Conselho Fiscal e o atual, ainda sem parecer, mas reconhecidamente repleto de tropeços. Algumas dívidas foram criadas na canetada, para nos anos seguintes serem suprimidas, comprovando, à base da esferográfica, a competência de quem não a detém.

Aos poucos o Vasco vai vencendo as dificuldades e obtendo resultados. De acordo com a Pluri Consultoria, o clube foi o mais eficiente do Brasil em 2011. Os dados levam em conta os investimentos feitos no futebol em 2010 e 2011, que juntos somaram R$ R$ 147.878 milhões (69.331 em 2010 e 78.547 em 2011), enquanto que em 2007 foi de apenas R$ 37.582 milhões (Fonte: Futebol Finance).

Esses números dão uma ideia do trabalho sério que a atual diretoria tem realizado para devolver ao Vasco aquilo que lhe foi tirado.

Fonte: Blog do Roberto Dinamite

Nota do CASACA!

- O Vasco, por conta da atual administração, está sepultado como instituição. Sobrevive do propagandismo do seu futebol profissional, do auxílio de uma mídia favorável e de estudos suspeitos que, afinal, se baseiam tão somente em Balanços Patrimoniais forjados, como são os atuais do Vasco. A administração do deputado gazeteiro, que nos envergonha dentro e fora do clube, é uma farsa de sucesso, recheada por sinais evidentes de corrupção, nepotismo, mau uso das receitas, abandono da base, do patrimônio e dos esportes amadores, falta de planejamento, descompromisso, politicagem barata com objetivos pessoais, dentre outros absurdos. O Vasco precisa se livrar de Roberto e sua trupe antes que seja aniquilado por completo.

CASACA!


Fonte: Casaca