Cristóvão Borges, Eder Luis e Fernando Prass. Os três foram eleitos pela torcida do Vasco como os vilões da primeira derrota do time no Campeonato Brasileiro. O revés para o Cruzeiro por 3 a 1, no último sábado, em São Januário, contou com vaias direcionadas e xingamentos. No entanto, o duelo teve outro comportamento por parte dos torcedores. Ao contrário de alguns jogos na temporada, a insatisfação foi exposta em sua maioria apenas após o apito final.
Nas partidas contra Nacional-URU e Lanús-ARG pela Copa Libertadores, o técnico Cristóvão Borges foi perseguido durante boa parte dos 90 minutos. O Vasco perdeu para os uruguaios por 2 a 1 e venceu os argentinos pelo mesmo placar. Contra o Cruzeiro, algumas manifestações com a bola rolando contra Eder Luis e Fernando Prass.
Os dois protagonizaram a falha que resultou no primeiro gol marcado por Montillo. O atacante foi xingado quando substituído por Carlos Alberto, já o goleiro minutos antes de o jogo acabar e durante o trajeto para os vestiários. Mesmo caso de Cristóvão Borges, chamado de “burro” pela terceira vez na temporada. Se a tolerância foi maior do que outrora, o resultado foi a insatisfação com o comportamento final da torcida.
“O torcedor é um pouco radical. No futebol se trabalha na dificuldade, e no Vasco um pouco mais, pois aqui as coisas demoram a acontecer. É importante a equipe vestir a camisa 12. Se for assim, nosso time será ainda mais forte em casa”, afirmou o zagueiro Rodolfo, autor do gol cruzmaltino na partida.
Com o resultado, o Vasco caiu para a terceira colocação no Campeonato Brasileiro, com 13 pontos. Os jogadores estão de folga neste domingo e se reapresentam na manhã de segunda-feira, quando o técnico Cristóvão Borges inicia a preparação para o jogo contra a Ponte Preta, sábado, às 18h30, em São Januário.
No compromisso, o time deve ter a volta de Juninho Pernambucano. Gripado e sentindo cansaço muscular, o camisa 8 não participou da derrota para o Cruzeiro na Colina histórica.
Fonte: UOL