Um olhar desatento sobre os dois rapazes acima pode deixar a fã mais ardorosa por alguns segundos na dúvida. Se você disser que o da esquerda é o jogador de futebol do Vasco Diego Souza e o da direita é o ator Cauã Reymond, gol de placa para você!
— Os amigos falam, né? Brincam me chamando de Jorginho. Mas não me acho parecido com ele, não. O cara é muito bonito — explica Diego, de 27 anos, referindo-se ao protagonista jovem de "Avenida Brasil".
Já Cauã, de 32, concorda com a semelhança e ainda faz uma pequena ressalva.
— Em alguns ângulos lembra muito mesmo. Ainda bem que ele é um verdadeiro craque — diverte-se o ator, que viu seu "sósia" marcar: — Estive num Flamengo x Vasco, no Engenhão, que empatou em 1 x 1 e vi o Diego fazendo gol.
Enquanto o atleta é artilheiro, Jorginho há tempos não faz a rede balançar na trama de João Emanuel Carneiro.
— Jorginho tem que focar na carreira. Seus problemas são sérios demais, mas, se o trabalho der certo, com certeza, as outras coisas vão começar a fluir melhor — aconselha Diego.
Febre de boleiro
Diego ainda conta que às vésperas das partidas de futebol, uma dos programas preferidos dos jogadores é assistir à novela das nove (veja outros fãs de "Avenida Brasil ao lado).
— Todo mundo vê. Também adoro o Leleco (Marcos Caruso) por causa da irreverência dele — elege Diego, sobre o personagem elogiado até por Ronaldo Fenômeno, que viu seu pai, Nélio Nazário, na interpretação do ator.
Craques querem ver o Divino em campo
Tufão (Murilo Benício) brilhou no Flamengo, mas seus dramas ocupam telespectadores de todas as torcidas. Inclusive, transforma jogadores de futebol da ativa e aposentados em torcedores.
— Tem muito do nosso universo sim, como as marias chuteiras e jogador que falta treino porque "festou" (fez festa) na noite anterior. Seria legal retratar também a dificuldade de um jogador iniciante ascender na profissão — opina Djalminha, ex-jogador do Flamengo.
O meio-campo do Botafogo Cidinho (Botafogo) faz coro e quer ver o Divino disputar um título.
— Gosto da trama, mas não quero ver os caras só treinando — opina.
O zagueiro David Braz, do Santos, também identificou semelhanças com a rotina dos atletas.
— Outro dia, Iran (Bruno Gissoni) perdeu um contrato importante por ter ido para a noitada. Vi casos parecidos com meninos no início de carreira — compara.