Depois do empate em 1 a 1 com o Palmeiras, neste domingo, o Vasco não pode mais se gabar de ter 100% de aproveitamento no Brasileirão. Por pouco o time não fez a quina e igualou seu melhor início na competição, marca de 1988. Nada que tire o sono do técnico Cristóvão Borges. Pelo contrário. O chefe cruz-maltino aprovou o desempenho fora de casa e rasgou elogios aos seus comandados.
- Sabíamos que seria uma partida difícil. O Palmeiras estava motivado por ter vencido na Copa do Brasil e precisa se recuperar no Brasileiro. Sabíamos que seria marcado e truncado. Eles saíram na frente, mas o Vasco jogou uma boa partia. Só caiu um pouquinho no final do primeiro tempo. Levamos o gol, mas conseguimos igualar. A equipe cresceu – disse o treinador.
O empate do Vasco veio dos pés do Reizinho. Juninho Pernambucano cobrou uma falta com maestria, aos 37 do segundo tempo, e evitou a primeira derrota do time da Colina – antes, Mazinho já havia abrido o placar para o anfitrião. Para Cristóvão Borges, o equilíbrio de seus comandados foi fundamental para o resultado. Ele acredita que o Vasco poderia até ter saído com a vitória.
- Jogamos sem nos desorganizar. A equipe não se abateu com o gol, retomou o jogo. Foi um jogo de atenção o tempo inteiro. Com o domínio que tivemos depois do gol do Palmeiras, acho que poderíamos até ter ganhado o jogo.
O Vasco até chegou anotar um segundo gol, mas o árbitro Leandro Vauden o anulou. Aos 43 minutos do segundo tempo, em uma cobrança de falta, Juninho encontrou Alecsandro para o cabeceio. No entanto, o juiz sinalizou impedimento do atacante. Cristóvão preferiu não comentar a atuação da arbitragem.
O Vasco agora se prepara para o duelo com o Cruzeiro. A partida, válida pela sexta rodada do Brasileirão, está agendada para sábado, às 18h30m, em São Januário.
Fonte: GloboEsporte.com