À exceção de Felipe e Juninho, que, pelo próprio Vasco em 1997 sentiram o gostinho da liderança, em raras ocasiões um jogador o time titular cruz-maltino esteve no topo da tabela, principalmente em uma arrancada com 100% de aproveitamento como neste Brasileirão. Além dos ídolos - bicampeões nacionais, com a conquista em 2000, também pelo Gigante da Colina -, o volante Nilton soma um título no currículo: na reserva do Corinthians, em 2005. Fagner e Rodolfo, por exemplo, admitiram que jamais haviam tido tanta confiança assim.
- É o melhor momento da minha carreira em um clube. Já disputei o Brasileiro algumas vezes, mas nunca comecei tão bem, com tantas perspectivas. A qualidade e a união que temos aqui é o diferencial. Sabemos que, no futebol, nem sempre tudo é maravilhoso. Mas se tem um grupo forte, aguerrido, temos uma vantagem. E isso tem feito cumprido bem - disse o zagueiro.
Se vencer o Palmeiras, neste domingo, às 16h, na Arena Barueri, o Vasco igualará o melhor início de competição de sua história, com cinco triunfos. Na outra ocasião, em 1988, o regulamento dividia os clubes em dois grupos, diferentemente dos pontos corridos atuais.
Para o lateral-direito, as derrotas no caminho tivera papel fundamental para este momento. Na temporada, o Vasco caiu nas decisões dos turnos do Carioca e foi eliminado da Libertadores nas quartas de finais, para o Corinthians, com um gol sofrido a dois minutos do fim.
- O começo foi de muita confiança mesmo, tudo acontece naturalmente. O amadurecimento da equipe com essas derrotas foi grande e mostraram os verdadeiros erros, onde se deve corrigir. Aprendemos muito com isso, mais do que com as vitórias, que às vezes escondem muita coisa. Os que eram mais jovens lá em 2009 ou até no ano passado, hoje têm experiência por tudo o que viveram. Cada jogo que passa sinto que estamos mais preparados. Todos se respeitam, querem a mesma coisa. É o melhor grupo com que já trabalhei. Não existe vaidade - afirmou.
Fonte: GloboEsporte