O Vasco parou nas quartas de final da Libertadores diante do Corinthians. Mas apesar da eliminação, o torneio teve papel fundamental no que hoje é apresentado no Campeonato Brasileiro. Invicto na competição, o time atingiu o padrão de jogo procurado pelo técnico Cristóvão Borges.
O ideal que o treinador imagina está longe. Porém, o time apresenta em campo uma estrutura pronta.
— Estamos conseguindo definir um tipo de movimentação, tipo de marcação que temos repetido. A equipe está bem equilibrada. Independentemente do jogador que vai jogar, é a forma que estamos jogando que está definida. Isso não altera muito não. Muda o jogador, mas não muda a forma de jogar.
Isso explica, segundo o técnico, os bons jogos do Vasco mesmo sem poder contar com todos os titulares. Ao contrário do ano passado, quando Cristóvão testou esquemas diferentes, novos posicionamentos para alguns jogadores e montava o time de acordo com o adversário.
Hoje, claro que o técnico continua analisando os adversários, vendo os jogos e passando as informações aos jogadores.
— Isso é muito bom no futebol. Em todo caso você tem que se preocupar com o adversário, mas ao se definir a maneira que vai jogar existe uma melhor preparação. Caso não tivéssemos isso, seriam necessárias fazer adaptações. Não precisamos mexer tanto no nosso time dependendo do adversário — disse.
Exemplo disso é a escalação de Felipe na lateral esquerda. Em 2011, Cristóvão já havia mudado o meia de posição. Mas por outros motivos:
— Daquela vez, fiz para surpreender. Sabia que poderia contar de novo. Como a equipe melhorou em outros aspectos, a entrada dele só veio para ajudar.
Fonte: O Globo online