Reunião entre técnicos da obra do Maracanã e integrantes da equipe de engenheiros da Fifa colocou ponto final em um impasse que durava seis meses. Após apresentação liderada por Ícaro Moreno Jr., presidente da Empresa de Obras do Estado do Rio (Emop), enfim, a entidade que dirige o futebol foi convencida de que o sistema de drenagem do gramado do Maracanã será satisfatório.
A Fifa pressionava para que o estádio adotasse o sistema de drenagem a vácuo, que garantiria um escoamento de água em maior velocidade. Por outro lado, a opção comprometeria o lençol freático situado abaixo do solo do Maracanã, visto que a tubulação da drenagem à vácuo alcança até 1,5m de altura.
– Duplicamos a capacidade de drenagem, provamos que não precisamos da drenagem a vácuo. Está definido – garantiu Ícaro Moreno.
A Emop também venceu outra queda de braço com a Fifa. Enquanto a entidade pedia que o novo gramado crescesse dentro do Maracanã, o tapete será plantado em uma fazenda, para depois, em rolos, ser disposto no palco da final da Copa.
Na última sexta, em evento no estádio, as cores dos assentos no Maracanã (brancos, azuis e amarelos) foram apresentadas. A definição sobre as cadeiras, contudo, ficou para o final do mês. A escolha será feita dentre dois modelos finalistas.
- Isto representa cerca de 3% do orçamento total da obra. O custo é alto - explicou Ícaro.
Fonte: Lancenet
