O Vasco não esconde a sua prioridade no momento. Manter o quarteto Eder Luis, Fellipe Bastos, Juninho e Renato Silva demanda todos os esforços da diretoria. O êxito está próximo, mas os dirigentes também não esquecem a contratação de possíveis reforços. Para isso, a política de trocas será utilizada mesmo com o clube dispondo de poucas opções para esse modelo de negócio. Inicialmente, apenas os meias Chaparro e Diego Rosa são hipóteses consideradas nos bastidores.
Como no atual grupo cruzmaltino poucos jogadores não são utilizados pelo técnico Cristóvão Borges – ficam fora até mesmo de treinamentos coletivos -, a ideia do departamento de futebol é viabilizar as saídas dos menos cotados e aproveitar para reforçar o grupo, que é capacitado a buscar o título brasileiro por todos na Colina. As prioridades são um lateral, um meia e um atacante.
Com contrato até dezembro, o meia Diego Rosa raramente é utilizado. Ele chegou a ser inscrito na segunda fase da Copa Libertadores, mas realizou apenas três jogos em 2012. Chaparro tem o vínculo um pouco mais longo, até 15 de fevereiro de 2013, e participou de cinco jogos na temporada. Além deles, a diretoria analisa as situações do zagueiro Douglas e do atacante William Barbio.
A reportagem do UOL Esporte procurou os comandantes do futebol vascaíno para comentar a estratégia. Sem falar em nomes, José Hamilton Mandarino, vice-presidente de futebol, e Daniel Freitas, diretor de futebol, confirmaram a possibilidade na janela de transferências do meio do ano, que vai de 20 de junho até 20 de julho.
“Essa questão dos rodízios dentro da estrutura é indispensável. Isso sempre acontece no início ou na metade do ano. É um procedimento que precisamos fazer e certamente vai existir. Em todos os clubes existem os jogadores menos aproveitados e que buscam outras condições. Esse processo agrada ambas as partes. Não existe uma definição ainda, mas os interesses por A ou B ocorrem diariamente. O importante é que seja uma negociação boa para todo mundo. Desejamos manter a estrutura da equipe, mas ninguém escapa desse tipo de situação”, explicou Mandarino.
O discurso é seguido por Freitas. “Sempre existe a possibilidade de construir um negócio em cima da troca de jogadores ou usando um atleta como compensação financeira. O Vasco sabe que isso é uma alternativa que possui. Mas ainda estamos estudando os casos para definir as nossas opções”, completou.
Fonte: UOL