O problema de atraso de salários continua incomodando o grupo do Vasco. Entretanto, os jogadores fazem coro ao afirmar que o problema não significará uma falta de empenho dos jogadores em campo.
Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o zagueiro Rodolfo repete o discurso dos jogadores que já se posicionaram sobre o tema, lamentando a situação e exaltando o profissionalismo do grupo do Vasco:
- Posso dizer que aqui é uma família. Está todo mundo de parabéns. Todo trabalhador merece ser remunerado e nós não somos diferentes. Somos pessoas iguais às outras. Infelizmente isso acontece. Não podemos parar hoje e falar que não vamos treinar ou vamos deixar de fazer alguma coisa. Todo mundo aqui é profissional e sabe das coisas que somos capazes de fazer. Está todo mundo de parabéns. Isso [atraso] não influencia muita coisa na gente não.
Reencontro com a torcida:
- Se a torcida analisar friamente nossa participação na Libertadores, eu acho que tem que vir, sim, e nos apoiar. Foi uma fatalidade termos saído da Libertadores. Futebol não se ganha só dentro de campo. Se tivesse tudo direitinho, aquela bola que foi na trave [cabeçada de Romulo, logo depois do lance de Diego Sousa] poderia ter entrado. Às vezes no futebol você tem que contar com um pouco com a sorte. E não se pode brincar com a sorte. Aqui, a gente procurou fazer tudo direito, mas a gente sabe que no futebol nem tudo que a gente deseja, a gente consegue. Estamos sempre atrás dos nossos objetivos, só que dessa vez falhamos. O torcedor tem que vir tranquilo, sabendo que o mundo não acabou. Vida que segue. Vamos lutar pelo titulo brasileiro.
Kim ser informante do Náutico
- Ele saiu daqui e foi seguir seu futuro. O destino chamou ele para outro lugar. Tenho certeza de que ele pode passar muita coisa, porque ele conviveu com a gente. E se jogar, vai vir com uma sede de mostrar porque podia disputar uma posição, porque estava querendo uma vaga no time. Isso é perigoso.
Jogar ao lado de Felipe
- Ele corta caminho. Hoje em dia, o futebol é muito no diálogo. Entrosamento também conta muito. No diálogo, você consegue suprir alguns defeitos que você tem, por falta de velocidade. Felipe é cascudo, malandro. Jogou ali muito tempo. O que ele mais passa para a gente é a experiência que ele tem, a conversa que ele tem dentro de campo. Para ocupar bem um espaço, o cara não precisa ter velocidade. O Felipe sempre jogou por ali e é malandro.
Fonte: Supervasco