A recompensa veio com a boa colocação de seus pilotos, e os primeiros pontos no campeonato
Se existe uma palavra que possa traduzir o final de semana de estreia da equipe VRT – Vasco Racing Team, em Londrina, essa palavra é “superação”. Depois de uma semana inteira trabalhando até as altas horas da madrugada, seus pilotos recompensaram todo o esforço de seus integrantes com um excelente resultado na pista.
Os pilotos Ulisses Silva #16 e Cesinha Bonilha #99 (VASCO DA GAMA / SUMATEX / SG ALUMINIOS) haviam encontrado problemas desde a primeira entrada na pista para a sessão de treinos livres, mas sentiram uma melhora significativa em seus carros para a prova. “A mudança proposta no carro foi muito grande, e demoramos a encontrar o melhor ajuste, principalmente do conjunto de suspensão traseiro, confesso que tive muita dificuldade durante os treinos para manter o carro na pista, mas o trabalho do Carlos Doninha e de toda a equipe foi muito bom, conseguimos uma melhora importante”, disse Cesinha Bonilha.
Largando da décima quarta e décima quinta posições do grid, Ulisses e Cesinha terminaram a prova na oitava e nona posição, respectivamente. “Meu carro melhorou muito, e essa melhora me possibilitou brigar por posições, então considero o resultado muito positivo”, avaliou Ulisses.
Ulisses teve problemas na largada: “Não consegui fazer uma boa largada, e perdi algumas posições no início, mas fui recuperando e mantendo um bom ritmo de prova, e a oitava posição me garantiu a pole para a segunda etapa, e isso com certeza foi uma grande conquista”, finalizou o piloto. Os companheiros de equipe, que haviam largado lado a lado, cruzaram a linha de chegada bastante próximos um do outro.
Cesinha Bonilha conseguiu largar bem, buscou posições, e em duas voltas já ocupava a sétima posição do grid. “Fiz uma boa largada e conquistei posições logo no início, o carro apresentava um comportamento muito superior ao que tivemos no sábado, mas ainda não era suficiente para andar no ritmo dos ponteiros, pude perceber isso quando tive a pressão do Allan Khodair e infelizmente na disputa sofri uma batida, e a partir daí o carro não teve o mesmo comportamento, o alinhamento ficou comprometido” comentou o piloto, que completou: “A hora que entrou o Safety Car para retirar o carro do Nienkotter lá do “S” da caixa d’agua, o pelotão agrupou e tentei uma reação na relargada, mas o carro ficou muito difícil de guiar, sem condição alguma de competir, e a consequência disso foi a perda da posição para o próprio Khodair, e depois para o Ulisses”. O piloto ocupava a sétima posição, e foi superado pelo seu companheiro há duas voltas do final. “É óbvio que não estou satisfeito com o resultado, mas dada as circunstâncias em que tudo aconteceu, acho que ainda estamos no lucro, vamos para Goiânia com muito mais força”, enfatizou o piloto.
Cacá Bueno foi o vencedor da prova, liderando de ponta a ponta, com André Bragantini em segundo, e Christian Fittipaldi em terceiro. Cacá, que havia conquistado a pole, de quebra assinalou a melhor volta da corrida.
A segunda prova do dia teve que ser adiada, e será realizada juntamente com uma das cinco rodadas restante. A decisão partiu da organização do evento, por conta das quebras dos cubos de rodas nos carros de Fernando Nienkotter, Luir Miranda e Clemente Faria. “A Metal Moro não dispunha de um estoque suficientemente bom de peças para garantir a substituição em todos os carros, e talvez se faça necessário um estudo a respeito e melhoria desta peça”, disse Cesinha.
A equipe teve o maior número de visitantes dentre todas que lá estiveram, e muito disso por conta da ação inteligente de marketing, realizada pelos integrantes da equipe, e capitaneada pelo jornalista João Francisco Podboy, amigo pessoal de Cesinha e apoiador do piloto. As empresas Sumatex e SG Aluminios distribuíram brindes para os visitantes, que puderam ainda fotografar ao lado dos pilotos e dos carros da equipe.
“Quero agradecer aos parceiros e patrocinadores pelo apoio, aos amigos e familiares que estiveram com a gente nesse final de semana, principalmente pelapaciência e pela força nos momentos difíceis que tivemos, e a minha equipe, com a liderança do Doninha, sem eles nada disso teria acontecido, o esforço e dedicação de cada um deles foi algo que nunca irei esquecer, estão todos de parabéns”. O trabalho rendeu elogios por parte da organização do evento.
Após 17 voltas, o resultado da prova:
1- Cacá Bueno, 17 voltas em 27min08s025
2- André Bragantini, a 1s003
3- Christian Fittipaldi, a 1s424
4- Giuliano Losacco, a 2s748
5- Wellington Justino, a 4s858
6- Allam Khodair, a 5s395
7- Mauri Zaccarelli, a 6s081
8- Ulisses Silva, a 7s964
9- Cesinha Bonilha, a 9s090
10- Édson do Valle, a 11s865
11- Clemente Faria Jr., a 3 voltas
12- Rogério Castro, a 5 voltas
13- José Vitte, a 7 voltas
14- Marcos Gomes, a 10 voltas
15- Leonardo Nienkotter, a 12 voltas
16- Luir Miranda, a 14 voltas
17- Fábio Carreira, a 17 voltas
18- Popó Bueno, a 17 voltas
Fernando Nienkotter não largou
A pontuação do campeonato:
1- Cacá Bueno, 20 pontos
2- André Bragantini, 14
3- Christian Fittipaldi, 12
4- Giuliano Losacco, 10
5- Wellington Justino, 8
6- Allam Khodair, 6
7- Mauri Zaccarelli, 4
8- Ulisses Silva, 3
9- Cesinha Bonilha, 2
10- Édson do Valle, 1
Fonte: Cross Brasil