Vivendo uma desagradável crise financeira, o Vasco está sob risco de perder peças importantes do time para a sequência da temporada. O atacante Eder Luis, o volante Fellipe Bastos e o zagueiro Renato Silva – os três em final de contrato - são os principais problemas no momento. Situação que incomoda os veteranos do elenco e faz com que esses personagens conversem com a diretoria e utilizem um discurso político para a resolução dos impasses.
Juninho, Fagner, Dedé e Romulo são outras questões em observação. O Vasco acredita que não perderá nenhum dos atletas no meio do ano, mas sabe que os jogadores emprestados correm o sério risco. Por isso, os casos de Eder Luis, Fellipe Bastos e Renato Silva são os mais emergenciais.
Experientes, Fernando Prass, Felipe, Carlos Alberto e até Juninho conversam frequentemente com a diretoria e o técnico Cristóvão Borges alertando sobre a possibilidade de uma debandada considerável após um primeiro semestre sem conquistas. Se algumas perdas acontecerem, o Cruzmaltino pode ficar sem a espinha dorsal da equipe e se complicar para a sequência do ano.
Apesar da preocupação, o discurso é politicamente correto e prega a união entre os jogadores. Mesmo com os salários atrasados, a resistência para manter o grupo chega a impressionar em São Januário. Até o dia 20 de junho, o diretor de futebol Daniel Freitas acredita que o Vasco terá a definição das três situações mais emergenciais.
“Procuro ser otimista. Espero que o clube consiga tratar tudo da melhor forma e manter os jogadores que se valorizaram aqui. Não é fácil repor. A diretoria está trabalhando. A minha situação poderia até ser outra. É cômodo querer que algumas peças saiam para ter espaço, mas desejo ver o meu grupo forte. Se o elenco puder ser mantido, será muito bom para o Vasco. É assim que pensamos”, explicou o meia Carlos Alberto.
Fonte: UOL