Desde que se enfrentaram na semifinal da Copa do Brasil em 2009, Corinthians e Vasco têm protagonizado duelos marcantes, revivendo clássicos com a rivalidade Rio-São Paulo. Foi assim no Campeonato Brasileiro de 2011, quanto foram campeão e vice, respectivamente, e agora, nas quartas de final da Copa Libertadores. Presente em todas as partidas nestas três temporadas, Fernando Prass diz que há mais ponto em comum na história recente dos dois clubes.
O goleiro do Vasco vê semelhança entre o momento atual e o vivido há três anos. Ele lembra que a equipe paulista, rebaixada para a Série B em 2007, voltou no ano seguinte como campeã e em 2009 conquistou a Copa do Brasil. Com os cruzmaltinos aconteceu o mesmo. Depois de cair em 2008, o Vasco disputou a venceu a Segunda Divisão do Brasileiro na temporada seguinte e no ano passado faturou também o torneio nacional.
“É totalmente similar o confronto de 2009 com este de agora. Diferença é que aqui nós fizemos 1 a 1 e lá foi 0 a 0. Mas o enredo é bem parecido. Pelo que os dois times têm passado recentemente...São duas equipes muito fortes. A Copa do Brasil naquela ocasião foi decidida nos detalhes. No Brasileiro também foi ali, no detalhe, por dois pontos. A diferença é quase mínima se comparada a hoje”, analisa Prass, referindo-se, inicialmente, aos placares dos duelos de três anos atrás.
Para o goleiro, os clássicos de 2009 tiveram um gostinho especial. O Vasco foi eliminado no critério de desempate, uma vez que sofreu gol em casa e não marcou fora. Particularmente, duas defesas, uma em cada jogo, não saem até hoje da sua lembrança.
“Uma no Maracanã num chute do Elias e uma lá em São Paulo com o Ronaldo (Fenômeno). Ele pedalou, eu tirei, ele veio novamente e eu consegui salvar. Foi uma defesa importante, difícil”, relembra o goleiro.
Depois de empatar em 0 a 0 no Rio, dia 16, as duas equipes voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, no Pacaembu. Além da vitória, empate com gol classifica o Vasco. Mesmo placar da primeira partida leva a decisão para os pênaltis. O Corinthians precisa vencer.